Psicologa Organizacional

15 de fevereiro de 2015

ARREPENDIMENTO



“Portanto, que todo Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo. Quando ouviram isso, os seus corações ficaram aflitos, e eles perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos? Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo”. Atos 2:36-38

“No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Atos 17:30”



O arrependimento é o primeiro passo que damos, para recebermos a salvação que Deus nos oferece no Senhor Jesus Cristo.

O que o arrependimento não é:

Não é um mero sentimento de culpa. O sentimento de culpa com relação ao pecado vem antes do arrependimento, porém não é o arrependimento em si. Ninguém se arrepende, a menos que tenha primeiramente se sentido culpado com relação ao seu pecado. Porém nem todos que se sentem culpados arrependem-se de fato. At 24.25  “E discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro, Félix ficou atemorizado e respondeu: Por ora vai-te, e quando tiver ocasião favorável, eu te chamarei.”– Felxz sentiu-se culpado, porém não se arrependeu.

Não é uma mera tristeza pelo seu pecado.  Algumas pessoas ficam muito tristes por causa das conseqüências de seus pecados ou pelo fato de terem sido pegas. Muitas pessoas ficam tristes, não pelo que tem feito de errado, mas pela penalidade que recebem ao serem pegas.  2 Co. 7.10. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte.”

Não é uma mera tentativa de sermos pessoas boas. Muitas pessoas tentam com as suas próprias forças tornarem-se pessoas melhores e mudarem os seus estilos de vida. Todo esforço próprio traz consigo uma raiz de auto-justiça, que é algo que não reconhece a necessidade de arrependimento pelo pecado.  Is. 64.6. “Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam.”

Não é adquirir religiosidade. Os fariseus da Bíblia eram extremamente religiosos em seus comportamentos e práticas. Jejuavam, oravam e tinham muitas cerimônias religiosas. No entanto nunca se arrependeram. Mt. 3.7-10.

Não é um mero conhecimento da verdade. Aposse de um conhecimento intelectual da verdade não garante necessariamente que a verdade tenha se tornado uma realidade em nossas vidas.  Crermos com as nossas cabeças e crermos com os nossos corações são duas coisas diferentes. Rm 10.10. “pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.

O que é o verdadeiro arrependimento:

Estar pesaroso para com Deus pelo seu pecado. O verdadeiro arrependimento é uma tristeza não somente para consigo próprio, ou para com outra pessoa. Mas  em primeiro lugar uma verdadeira tristeza para com Deus. Sl.51.1-4. “ Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.’

Ser realista com relação ao seu pecado.  Sl.32.5; “Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado” I Jo. 1.9.

Abandonar o seu pecado Pv. 28.13. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”.  “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e abandona encontra misericórdia” NVI.

Odiar o pecado. Hb. 1.9. “Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade;...”

Quando possível, restituir aos outros o que você lhes deve. Lc. 19.8 “Zaqueu, porém, levantando-se, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e se em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lho restituo quadruplicado.” ; Lv. 6.1-7.

O que o arrependimento envolve:

O abandono do pecado. Zc. 1.4 “Não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os profetas antigos, dizendo: Assim diz o Senhor dos exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras; mas não ouviram, nem me atenderam, diz o Senhor” ; Gl. 5.19-21; Ef. 5.5.

Abandono do mundo. I Jo. 2.15 “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” ; Tg. 4.4.

Abandono de si próprio. II Co. 5.15 “e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” ; Lc. 14.26.

Abandono do diabo. At. 26.18 “para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim” ; Cl. 1.13.

Conversão a Deus. Zc. 1.3 “Portanto dize-lhes: Assim diz o Senhor dos exércitos: Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos exércitos, e eu me tornarei para vós, diz o Senhor dos exércitos.”

Conversão a um estilo de vida de retidão. Rm. 6.13. “nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.”  ( Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumento de justiça) NVI.



Então declare pros céus ouvir: Senhor Jesus decido hoje a arrepender-me e continuarei abandonando o pecado à medida em que Deus me revelar as coisas que são erradas. Amém.

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