Psicologa Organizacional

17 de julho de 2015

Narciso e o Espelho das Redes Sociais

 



O computador e a internet são meios de comunicação cada vez mais utilizados pela população, tendo diversas finalidades, sendo uma delas a interação virtual. A partir dos anos 70, os computadores, que antes eram máquinas de uso restrito às indústrias públicas e privadas e às universidades, foram fazendo parte da casa das pessoas e, consequentemente, de suas vidas pessoais (PINTO, 2009).
Na contemporaneidade, existem inúmeras redes sociais que estão ao alcance das mãos; basta ter acesso à internet, seja pelo computador ou aparelho celular smartphone. Kirkpatrick, citado por Marra e Rosa e Santos (2013), nos mostra que o Facebook é a rede social a qual mais tem usuários no mundo inteiro, sendo que o Brasil é um dos países em que o número de usuários aumenta a cada ano.
O Facebook, por exemplo, serve como agenda, lugar de encontros, debates, compras, ofertas e é também lugar de exibicionismo. Essa é a realidade construída a partir dos meios de comunicação da internet. As redes sociais surgiram no final da década de 1990 e se desenvolveram muito rapidamente no mundo inteiro, conectando milhares de usuários de diferentes lugares do mundo (MARRA E ROSA; SANTOS, 2013).
Entretanto, a tecnologia das redes sociais é aliada por um lado, por ser facilitadora da comunicação, mas também pode influenciar a vida do indivíduo e até mesmo lhe trazer prejuízos, sendo assim um assunto complexo. Como afirma Pinto (2009), ao mesmo tempo em que a conexão com a internet proporciona aumento da quantidade de amizades, ocorre também um distanciamento das relações reais. “Ao se entranhar pelo mundo virtual, o indivíduo se dispersa na rede infinita de contatos que a internet oferece, raramente estabelecendo vínculos permanentes” (PINTO, 2009, p. 70).
Segundo Lévy (1996), a virtualidade não é uma desrealização (alteração da sensação a respeito de si próprio), mas sim uma mutação de identidade. O autor considera que o virtual é mediado pela tecnologia, produto da externalização de construções mentais em espaços de interações cibernéticos. Conforme o autor, a realidade virtual transmite mais do que imagens, transmite uma quase presença e o virtual existe sem estar presente.
Lévy (2010) assinala que o desenvolvimento de redes sociais talvez seja um dos maiores acontecimentos dos últimos anos, por ser uma nova maneira de “fazer sociedade” devido ao âmbito da internet.
Como afirma Dornelles (2004), a internet permite às pessoas explorarem facetas de sua personalidade que têm expressão limitada nas relações sociais presenciais offline. Para o autor, comunicação virtual pode favorecer o autoconhecimento e vínculos saudáveis com outras pessoas, mas por outro lado, também favorece comportamentos compulsivos. Esses comportamentos podem ser, por exemplo, postar demasiadamente atualizações na rede social, atualizações estas que variam desde fotos, músicas, textos até check-in do lugar onde se está. São comportamentos de postar tudo o que se está fazendo e assim expor a vida na rede, seja ela Facebook, Instagram, Twitter, Tumblr ou até mesmo em mais redes ao mesmo tempo, o que é facilitado pelo botão “compartilhar”.
As limitações impostas pela sociedade ao comportamento individual parecem não participar da vida online, o que estimula a auto-expressão livre, que, por sua vez, pode favorecer o desenvolvimento de uma nova identidade (DORNELLES, 2004). Ou seja, como se no espaço virtual o indivíduo estivesse livre para expressar-se da maneira como deseja sem se preocupar com as regras da sociedade.
Na mitologia grega, o mito do Narciso dá origem ao termo narcisista. Greene e Sharman-Burke (2001) contam que Narciso era uma criança linda, pela qual sua mãe nutria muito amor e admiração. Por causa da beleza excessiva do filho, a mãe, preocupada, levou-o até um sábio. Foi então revelado que Narciso só teria uma vida longa se nunca enxergasse a sua própria imagem. Durante um longo período foi o que aconteceu; os pais esconderam todos os espelhos da redondeza para que Narciso crescesse sem jamais enxergar seu reflexo no espelho. Até que, certa vez, ele se aproximou do rio e viu uma imagem pela qual se apaixonou: Narciso estava apaixonado por si mesmo.
Conforme Freud (1914), o narcisismo surge deslocado em direção ao ego ideal, que se acha possuidor de toda perfeição, isto é, a ideia de ser o máximo, o melhor. E o sujeito não está disposto a renunciar a essa perfeição narcísica da infância. Já Lacan (1998) afirma a importância da imagem corporal para a formação do eu; é a partir do outro que o eu se constitui. O estádio do espelho de Lacan se refere à questão da imagem adquirida pela criança demonstrada pela relação estabelecida entre ela e sua imagem no espelho. Então, o estádio do espelho mostra que a partir da imagem corporal, a criança estabelece uma diferença entre seu corpo e o mundo externo.
Já segundo Miguelez (2005), o narcisismo está relacionado à cultura e os fenômenos sociais. Uma face do narcisismo está voltada à cultura e à construção da sociedade, e outra está voltada aos fenômenos psicóticos. Sendo assim, há mais um motivo de estudo a respeito do narcisismo e como ele aparece na vida social, mais especificamente no que é mostrado da vida do sujeito no virtual das redes sociais.
Narcisismo então é o conceito utilizado para definir o sujeito que tem paixão e admiração excessiva por si próprio. Para a Psicanálise, o narcisismo tem um papel muito importante na constituição do sujeito, no sentido de que aquilo que é em excesso (neste caso, a paixão por si mesmo) se torna prejudicial para o indivíduo. O sujeito que se comporta narcisicamente clama por ser aceito; existe nele uma imensa necessidade de aprovação da sua imagem pelo outro e, principalmente, há o desejo de ser especial. Assim sendo, ele pode expressar essa necessidade de aceitação de diversas formas, como por meio da internet e a exposição facilitada por ela. Como o narcisismo se expressa nas redes sociais é o que será analisado no decorrer deste estudo.
O narcisismo é uma característica da personalidade do indivíduo e constitui a personalidade pós-moderna; “o narcisismo é o efeito do cruzamento entre uma lógica social individualista hedonista, impulsionada pelo universo dos objetos e dos sinais” (LIPOVETSKY, 2005, p. 34). A ideia do autor corrobora com o fato de que a geração da internet vem demonstrando o narcisismo de diversas maneiras. O meio virtual é um espaço no qual o sujeito pode expressar comportamentos narcísicos, visto que o perfil do usuário nas redes sociais exibe inúmeras informações da vida do indivíduo, como cidade onde mora, local de estudo, local de trabalho, data de nascimento, entre outros dados. E também permite publicações de fotos, vídeos, eventos, enviar mensagens abertas ou privadas para os amigos, criar grupos, entre outros recursos que a rede oferece.
Estas opções podem desencadear um comportamento de publicar tudo que acontece em sua vida; sendo assim, se isso ocorre, há a exposição da imagem, do corpo e beleza e as pessoas exigem relacionamentos “perfeitos”, bem como expõem suas conquistas e bens materiais nas redes. Sendo assim, o egocentrismo prevalece, o que sugere relacionamentos superficiais na contemporaneidade.
Deste modo, as informações que não são bem vistas socialmente e características físicas opostas ao padrão aceito, os quais podem ser critérios de discriminação, tendem a ser ocultadas ou dissimuladas nas redes sociais (MARRA E ROSA; SANTOS, 2013).
As redes sociais são como janelas abertas para a vida das pessoas, ou seja, espaço no qual elas podem observar o outro e serem observadas. E há certo exibicionismo do corpo e da beleza ligados ao narcisismo. Até mesmo a prática da atividade física, um hábito de vida saudável, acabou se tornando uma forma banal de exibicionismo nas redes sociais por parte de usuários. Isso se torna possível, como assinalam Marra e Rosa e Santos (2013), porque o perfil e as interações que os usuários fazem tornam-se públicas ou semipúblicas pela exposição na rede, o que permite o acesso, mesmo que parcial, de usuários cadastrados nesta rede social. Esse fenômeno pode gerar repercussão na subjetividade do sujeito, porque, ao entrar na rede, exibe e esconde o que quer.
Conforme Pinto (2009), essa questão mostra a existência dos indivíduos cada vez mais centrada no eu, bem como a necessidade presente nas pessoas de se identificar com os valores da sociedade de consumo na atualidade; como afirma a autora, sociedade esta que estimula aparência perfeita e exposição de boas formas. A busca incondicional pelo prazer, que é estimulada pelo consumismo do mundo pós-moderno, conforme Santos citado por Pinto (2009), é o hedonismo, uma espécie de “filosofia portátil” do sujeito pós-moderno. Ou seja, segundo o autor, a paixão por si mesmo e sua glamorização dão posse a um narcisismo militante.
Baudrillard citado por Marra e Rosa e Santos (2013) também possui uma visão crítica em relação ao tecnicismo da cultura atual, porque a mesma expandiu imitações que passaram a ser idealizadas como realidade no ambiente virtual. Sendo assim, o mesmo autor afirma que o imediatismo e a banalização do uso da informática acarretam em perda da essência e do que é real. Essa ideia se opõe à concepção de Lévy, que afirma que a tecnologia incorpora características da sociedade e da cultura (MARRA E ROSA; SANTOS, 2013), o que torna o tema ainda mais complexo.
As atualizações que os indivíduos fazem nas redes sociais, quando se comportam narcisicamente, exibem suas próprias qualidades ou desvanecimento por possuir algo. As redes sociais reforçam estes comportamentos vaidosos, sendo que as pessoas querem saber o que acontece na vida das outras. Ainda, outro fator que estimula estes comportamentos narcísicos de exposição é a competição; uns querendo mostrar-se mais que os outros é comum na sociedade atual. Assim, volta-se para o mesmo pensamento: a vangloria que esconde a insegurança do sujeito.
Como afirmam Marra e Rosa e Santos (2013), mesmo que o Facebook permita a expressão de sentimentos e emoções dos usuários, existe uma comercialização de sentimentos, comprados para proporcionar um sentimento de identidade. Os autores citam o exemplo de frases postadas para autoafirmação e sentimentos de grandeza; assim, tudo o que é publicado fornece referências para a identificação de quem é o indivíduo e como ele se sente. Dessa forma, eles originam sentidos para “quem sou”, “como estou” e “o que acontece comigo.”
Outra maneira de manifestação do comportamento ocorre quando o indivíduo compartilha a sua imagem nas redes sociais e, além disso, espera os comentários positivos dos outros, bem como espera pelas “curtidas”, sendo assim, busca a aprovação. Quanto mais amigos na rede o sujeito tem e quanto mais seguidores possui, maior é a visibilidade de sua imagem, o que contribui para mais exibicionismo.
Como refere Ammann (2011), na função “curtir” da rede social há características que representam o atual momento, bem como produção de sentido. “Curtir” representa um contingente de indivíduos que, sem instruções, entram na rede e por meio dela se expressam, relacionam-se e agregam sentido, conforme o autor.
Marra e Rosa e Santos (2013) assinalam que se pode perceber a importância das fotos e dos comentários como resíduos comportamentais dos usuários. Sendo assim, as fotos e os comentários tendem a ser customizados a partir das identidades. Os autores afirmam que os usuários utilizam táticas de gerenciamento de impressões nos outros, o que inclui postagens e remoções dos comentários que não lhes agrada e que, por sua vez, não gerarão aprovação.
Os mesmos autores apontam que, ao utilizar uma rede social, o indivíduo seleciona aspectos de sua identidade, tendo como critério o que ele deseja que seja visto, o que pode estar relacionado à imagem socialmente aceita. Mas isso não exclui a possibilidade de o sujeito representar a sua própria identidade, tampouco o priva de experimentar maneiras de ser (MARRA E ROSA; SANTOS, 2013).
Na realidade, no narcisismo o indivíduo possui autoestima baixa e, por isso, a aprovação do outro neutraliza sua insegurança. Existe nele uma enorme ansiedade produzida pelo medo do desamor. Essa ansiedade resulta do medo de não conseguir a aprovação do outro. “A dimensão narcísica é evidente naqueles que reagem com hipersensibilidade à intrusão no espaço próprio e, ao mesmo tempo, conservam a nostalgia da fusão e temem a separação.” (HORNSTEIN, 2007, p. 21). Para evitar o sofrimento o indivíduo tenta abordar o mundo para reencontrar a sua própria imagem ou então imprimi-la, conforme o autor.
Sendo assim, o comportamento de publicar e se expor, por causa da necessidade de aprovação pelo outro, gera também ansiedade pela vontade de querer atender às expectativas de seus amigos/seguidores. Conforme Hornstein (2009), existe um resíduo do narcisismo infantil, chamado de autoestima. Em alguns problemas do narcisismo, vemos a vulnerabilidade do sujeito, sensível aos fracassos e frustrações. As pessoas centram-se em si mesmas e buscam o reconhecimento do outro, o que, para o autor, gera depressão, perda da vitalidade, tédio.
“O ideal do ego se converte no depositário da onipotência narcísica original e o ego desfruta de autoestima à medida que sua autorrepresentação se aproxima de seu ideal” (HORNSTEIN, 2009, p. 170). O autor continua, afirmando que é no ideal de ego que estão presentes as identificações narcísicas com os pais e, posteriormente, com irmãos e adultos admirados. E neste mundo contemporâneo, com imagens de pessoas que admira na internet.
O sentimento da autoestima é instável. As experiências frustrantes ou de reconhecimento, a sensação de rejeição ou de sentir-se querido pelos outros fazem o sujeito flutuar em relação aos outros. E quanto mais estrito for o superego, menor é a autoestima (HORNSTEIN, 2009).
Na psicanálise, dentro das patologias do narcisismo há a Patologia do Vazio ou do Contemporâneo, que está ligada às funções paterna e materna. A função materna está ligada à constituição do bebê através de seu olhar, sua fala, seu toque e, assim, proporcionar-lhe representações. A patologia do vazio é caracterizada pela falta da palavra da mãe e pela descarga no corpo. A mãe deveria oferecer a palavra ao bebê e manipular o seu corpo, isto é, investir na criança (WINNICOTT, 2000). Na vida adulta, esse indivíduo só vai existir se for olhado; ele terá esta necessidade do olhar e da aceitação do outro. A aparência narcísica de um ego grandioso esconde um vazio de sua própria subjetividade; na verdade, o que existe é um ego frágil.
Segundo Maffesoli, citado por Xiberras (2010, p. 259), “a importância de existir pelo olhar do outro. [...] O outro decide quem sou eu. E destaca a nova forma de um narcisismo pós-moderno: um narcisismo de grupo.” Conforme Xiberras (2010), o Facebook, definido como plataforma relacional, tem como objetivo criar laços sociais primeiramente de acordo com as imagens de rosto, publicadas no perfil do usuário, e por meio de toda a imagem representando a si mesmo, pelos seus olhos, a seu grupo de pertencimento.
E as redes sociais amplificam os comportamentos narcísicos e o desejo de esconder o vazio, como estamos apresentando neste trabalho, uma vez que o ciberespaço facilita a divulgação da imagem. “De fato, tudo acontece como se as pequenas redes tendessem a dar-se uma imagem delas mesmas, para elas mesmas, expressas em seus próprios códigos simbólicos” (XIBERRAS, 2010, p. 260). De acordo com o autor, estas imagens aparecem em um fluxo como um “narcisismo de grupo” espelhando as pequenas comunidades.
Hoje em dia as imagens que emanam das mídias tidas como mais clássicas ou já obsoletas parecem claramente menos livres, ou menos sustentadas por uma construção de tipo coletivo. De fato, os grupos não podem nem ao menos ser os criadores de sua própria imagem, mas seguem dependentes de imagens construídas fora deles mesmos (XIBERRAS, 2010, p. 260).
Como nos diz Pinto (2009), o ciberespaço torna-se um bom local para dar vazão ao tipo de comportamento narcísico. Nesse sentindo, para a autora, no nosso mundo contemporâneo onde cada vez mais os interesses individuais são privilegiados em relação aos interesses coletivos, o ser humano está mais preocupado com a forma perfeita, não para satisfazer o outro, mas para ser o padrão ideal ditado pela mídia.
Bauman, citado por Pinto (2009) afirma que a identidade é algo a ser inventado, é uma construção que demanda esforço. Segundo Pinto (2009), no espaço virtual o indivíduo cria e recria imagens que refletem identidades ou aquela identidade que gostaria de incorporar.
Para a autora, há práticas narcísicas na internet nas quais as pessoas tanto querem ser vistas como verem a si mesmas, o que corrobora com a visão de Marra e Rosa e Santos (2013) ao analisarem que há motivos importantes que levam as pessoas a se tornarem adeptas do Facebook, por exemplo, sendo a principal delas uma motivação subjacente: a tentativa de buscar e descobrir quem somos, a qual também inclui os outros. Eles consideram que é essa motivação que norteia as atividades realizadas pelos usuários no site; é o que está implícito e pode somar-se a outros interesses. Sendo assim, a grande motivação que os usuários tem está em volta da possibilidade de expressar-se para si mesmo, o saber sobre os outros, a distância e a comparação com eles por meio de um ambiente virtual, ou seja, a expressão pessoal e o voyeurismo (MARRA E ROSA; SANTOS, 2013).
“Dessa forma, a tela do computador se abre como um espelho de Narciso, um espelho que refletirá não a imagem de contornos próximos ao real, mas a imagem que o sujeito deseja ter de si mesmo” (PINTO, 2009, p. 71).


Os usuários das redes sociais tem a oportunidade de interagir com outros usuários, manter contato, manifestar pensamentos, sentimentos, ideias, enfim, as opções são variadas. Desta forma, os perfis dos usuários tendem a ter representações deles próprios e do que desejam expor na rede. Não são todos os usuários que se comportam narcisicamente, mas o meio virtual possibilita sua expressão.
Além disso, não podemos fugir do digital, porque ele nos cerca de todos os lados, mas o espaço individual também é necessário: espaço para intimidade. E quando a imagem do sujeito é tão pública devido às divulgações nas redes sociais e ao comportamento narcísico, o que resta da identidade fora do meio digital? Um dos maiores desafios da atualidade pode ser a relação entre o que é representado nas redes sociais e o que existe fora dela, na vida real, pelo fato de poder ocasionar repercussões na subjetividade do indivíduo contemporâneo (MARRA E ROSA; SANTOS, 2013).
Na realidade, no narcisismo o que existe é uma fragilidade de ego; então, o sujeito faz de tudo para demonstrar o oposto: grandiosidade, porque é com a aprovação do outro que este sujeito ameniza sua insegurança. As redes sociais, então, podem amplificar a cultura do narcisismo, devido à grande exibição e exposição de imagens. Exibições estas que, na maioria dos casos, demonstram situações felizes, pessoas sorrindo, viagens perfeitas etc., que facilitam a aprovação do outro.
Este trabalho investigou as manifestações de comportamentos narcísicos nas redes sociais, porque as mesmas propiciam esta expressão. Em nosso contexto atual, com o desenvolvimento de novas tecnologias, a vida no mundo contemporâneo tem ficado cada vez mais exposta. Temos muitos conhecimentos disponíveis na internet, muitas informações e opções. A subjetividade do ser humano então, na situação atual, nos leva a questionar se os efeitos são positivos ou negativos, leva-nos a refletir sobre qual é a repercussão em nossas vidas (MARRA E ROSA; SANTOS, 2013).
Existe, neste fenômeno, grande complexidade, e, embora seja um tema contemporâneo, ainda há poucas pesquisas e reflexões sobre o assunto. Desta forma, o presente trabalho tem o intuito de possibilitar e convidar investigações futuras, também pelo fato de que muitas mudanças estão por vir, acarretando em transformações no meio virtual e nas relações mediadas por ele.

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