O que pode ser feito para que você
admire esta pessoa em seu espelho?
A
sua autoestima afeta diretamente tudo o que você faz, afeta o seu trabalho, sua
vida social, seus estudos.
Com
uma boa autoestima você muda a forma como lida com as pessoas, por exemplo seus
colegas de trabalho, pois será mais confiante, saberá se colocar, não terá medo
falar sobre qualquer assunto que precisar.
Sem
autoestima provavelmente você não consegue se colocar quando precisa de uma ajuda qualquer, pois
seu tom de voz será titubeante, e com esta postura será possível que seu colega
não te atenda justamente por você não se colocar de forma convincente quanto a
sua necessidade.
Conseqüências da autoestima
rebaixada
Sem
autoestima é possível que você tenha postura e voz de uma pessoa sem valor. A
consequência a médio e longo prazo poderá ser a instalação de um processo
depressivo.
Os
relacionamentos de forma geral são influenciados pela autoestima, o
relacionamento com seu marido ou namorado
não permitirá que você mostre, por exemplo, o quanto é importante fazer
aquele programa que você está querendo, ou deixar de fazer aquele programa ele
está querendo mas que você não quer.
Quem
não tem autoestima se deixa levar pela vontade dos outros, pois a falta de amor
próprio demonstra uma imagem de desmerecimento, uma pessoa que não merece ser
gostada nem respeitada.
As
suas reações no dia a dia são determinadas para sua autoestima, se alguém lhe passou
a frente na fila e você não tem autoestima, você não conseguirá se posicionar e
reclamar.
Sem
autoestima não vai se sentir à vontade na academia quando for uma das poucas
que está gordinha, mesmo que saiba que está gordinha por não ter tido tempo
para dedicar-se como as outras pessoas que estão lá há mais tempo.
Sem
autoestima talvez não conseguirá procurar o emprego dos seus sonhos, pois sua
postura nas entrevistas será a de uma pessoa que não acredita que merece o tal
emprego, e isso acontece sem mesmo perceber, só se alguém te filmar e mostrar
seu comportamento você verá uma pessoa com a postura corporal, facial, e tom de
voz de quem não serve para aquele emprego. Como você quer que alguém lhe dê um
emprego que nem você acredita que merece?
Se
não tem autoestima você irá para aula, mas provavelmente não participará, não
fará perguntas, morrerá de vergonha de ser você mesmo.
Irá
para festa, mas não dançará, "imagina... quem vai querer te ver dançando”.
Isso é o que pode passar na sua cabeça.
Ou
seja, a autoestima pode determinar o seu fracasso ou sucesso como pessoa.
Avaliar
sua autoestima é a dica pra você se conhecer melhor e saber como está o seu
relacionamento com as outras pessoas.
Autoestima x Transtornos emocionais
Encontramos
questões referentes à autoestima em toda dificuldade emocional. Se você pensar
em cada transtorno emocional, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, você
verá em cada um destes transtornos a autoestima rebaixada. A falta de autoestima
está evolvida na maioria das dificuldades emocionais.
O
depressivo não gosta de si, da sua vida, não considera que haja algo de tão bom
em si mesmo que lhe dê alegria para viver, ou seja, a autoestima está
rebaixada.
Abuso
de álcool, suicídio, violência, em cada um desses quadros percebemos autoestima
negativa envolvida.
Uma
boa autoestima é extremamente importante para você ter uma vida satisfatória,
legal, gostosa de ser vivida.
O que é autoestima?
É
o julgamento que você faz de si mesmo. É autoconfiança, autorespeito e autoaceitação.
É a autoestima que
determina se você é capaz de dominar os problemas do dia a dia, como também
determina sua capacidade de se respeitar e fazer valer os seus direitos e suas
necessidades.
Autoestima
é se sentir confiante e adequado. É se sentir competente e merecedor.
Não
ter autoestima é se sentir inadequado, se sentir errado diante das pessoas e da
vida. É considerar que não será capaz, não será competente. É o sentimento de ser errado como ser humano.
Autoestima é privilégio de poucos?
Não.
Todo mundo merece uma boa autoestima, ser autoconfiante e ter autorespeito. Por
quê? Porque somos seres pensantes, e a própria capacidade de pensar é prova de
que somos competentes, e só o fato de estarmos vivos é prova suficiente de que
temos o direito de lutar pela felicidade.
O
ideal seria que todos tivéssemos excelente autoestima, mas esta não é a
realidade. Muitos se sentem inadequados, sentem medos, insegurança, culpa, um
sentimento de não ser “suficiente”.
Muita
gente nunca chega a ter uma visão positiva de si mesmo, pois fizeram
julgamentos extremistas sobre si, foram severos demais consigo mesmos. Tem
gente que consegue ser seu próprio carrasco, nem precisa de outras pessoas pra
falarem mal dele, ele mesmo faz isso.
Não
conheço ninguém que não seja capaz de desenvolver sua autoestima, desenvolver a
convicção de ser merecedor de viver com felicidade, e assim ter mais
autoconfiança, mas ainda assim há muitas pessoas que não utilizam esta
capacidade, e passam a vida com sentimentos de inferioridade.
Autoestima pra quê?
Quanto
maior a autoestima maior será a capacidade em lidar como os problemas. Quem
nunca teve que lidar um rompimento de relacionamentos, com a solidão, com
desemprego, com marido agressivo, com filhos que dão trabalho? A pessoa com sua
autoestima em alta tem mais chance de conseguir lidar com isso tudo de forma
mais tranquila.
Flexibilidade
é uma das chaves, pois quanto mais flexível a pessoa for, mais resistente será
à pressão, ao desespero, à derrota. Quanto mais a pessoa se valorizar mais
conseguirá ver opções e possibilidades diferentes e superar os problemas da
vida.
Quanto
maior a autoestima, mais criativo, e quanto mais criativo mais chance de
sucesso. Porque criatividade não serve só para pintar quadros, serve para
pensar em alternativas para vida.
Quanto
mais você se aprovar é possível que mais pessoas irão gostar de você e mais
relações saudáveis terá. Já viram aquela pessoa que todo mundo gosta, parece
que atrai gente legal, que a apoia. Ela atrai gente legal porque está legal
consigo mesma, porque tem vitalidade, é comunicativa. Por outro lado, já
notaram aquela pessoa que não trata ninguém com respeito, observe e você
encontra autoestima negativa nesta pessoa.
Quem
não gosta de si pode não saber lidar com as outras pessoas.
Autoconfiança
Autoestima
é o que você pensa sobre você mesmo, não o que o outro pensa sobre você. Por
isso autoestima está muito próxima da autoconfiança, é garantir que você seja
sua própria referencia, e não viver sob a referência do outro, do que o outro aprova
ou não. Para quem tem boa autoestima a aprovação do outro é apenas
conseqüência.
Para
você que percebe que precisa melhorar sua autoestima, pense em fazer sua
terapia. Algumas vezes fazer psicoterapia com um psicólogo é parecido a fazer
ginástica, ás vezes a pessoa consegue fazer sozinha, mas outras precisam de um
profissional que lhe mostrará o caminho mais curto e mais eficiente.
A autoestima
nasce com a pessoa?
Não,
ela começa a ser construída na infância. Como? Quanto mais você foi respeitado,
amado, valorizado, encorajado a realizar atividades diversas, mais
probabilidade terá de ter construído uma boa autoestima.
Você
deve estar pensando: "Ahhh entendi porque não tenho autoestima, a culpa
foi dos meus pais que só me cobraram, me julgaram, não acreditaram em mim, e
por isso eu sou o que sou, é por isso que tudo dá errado na minha vida, eu não
tenho autoestima porque meus pais não me ajudaram a ter uma".
Você
pode estar certo em parte, os pais podem influenciar, mas você não precisa
estacionar, sempre é possível realizar mudanças em você mesmo. Não é certo
pensar que está condenado a viver assim para o resto da vida. Agora você é
adulto, e agora é com você. É possível mudar todo esse quadro de sentimentos de
auto rebaixamento se trabalhar consciente e intencionalmente para isso. Se não
conseguir sozinho, conte com um psicólogo.
Quando
criança sua autoestima podia ser alimentada ou destruída pelos adultos. Mas
você está se construindo a cada dia, e agora a definição está em sua mão. Se
ninguém pode respirar por você, também não pode pensar por você. Sua cabeça
depende dos pensamentos que você tem hoje, mesmo que ideias de autodesvalorização
tenham entrado em sua mente você pode retira-las. Se não está conseguindo
sozinho, procure ajuda. Para isso existe o psicólogo, para ser a sua força
extra nessa jornada. Uma vez alguém disse "se você já leu dois livros de
autojuda e continua igual, então está na hora de procurar um psicólogo".
Autoestima interna
Uma
coisa é certa, a autoestima deve ser construída dentro de você. Ela não vem de
fora. Você pode ter pessoas que te amam e lhe dizem todos os dias o quanto você
é bacana, bonito, interessante, mas se você não se amar não vai nem perceber o
amor dessas pessoas quanto mais considerar que elas estão certas. Pode ser
admirada pelos seus colegas, mas se não admirar a si mesma aquelas palavras
parecerão vazias.
Você
pode ter uma imagem externa de muita segurança, todo mundo pode te achar o
máximo, mas sem autoestima você mesmo se achará uma fraude. Já percebeu que os
aplausos dos outros não vão te ajudar a melhorar a autoestima? Você ouvirá
esses aplausos e pensará “eu engano bem, convenci todo mundo que eu sou bom”.
Mas não convenceu a si mesmo.
Procurar
autoestima fora de si será trabalho perdido. Estudar para ter um título, um
cargo importante, fazer cirurgia plástica, casar, ter um filho, tudo isso vai
te alegrar por um tempo se você não fizer por você, se dentro de você não tiver
uma valorização sua. Você perde tempo e dinheiro procurando autoconfiança em
tudo quanto é lugar, menos dentro de você.
É
bobagem considerar que vai melhorar a autoestima se causar boa impressão para
os outros, por exemplo, casando porque a sociedade cobra casamento, correndo
atrás de promoção, comprando um carro maior, fazer tudo isso só para causar boa
impressão. Isso só significa que você se deixa levar pelo julgamento dos
outros. Se autoestima é confiança em si mesmo ninguém vai gerar essa confiança,
a não ser você mesmo.
Falsa autoestima
Sabe
aquela pessoa que parece estar sempre com a autoestima altíssima? Muitas vezes
pode não se tratar de autoestima verdadeira. Para identificar veja se ela se
compara ou compete com os outros. Se ela diz coisas assim “estou feliz porque
fui promovido, e consegui antes do meu irmão”. Esta fala denuncia que ele está
competindo com outro, isso não é autoestima verdadeira.
Em
outro exemplo, a garota que se diz muito feliz com a plástica que fez no nariz,
diz que melhorou muito a sua autoestima, porque agora “ficou mais bonita que as
outras garotas do colégio”. Ela está se comparando, isso não é autoestima, é
angustia. Ela está correndo, fugindo do desespero de se sentir pra trás. Não
está procurando a felicidade, está fugindo da angustia, e a fuga é sempre
desesperadora.
Quem
diminui os outros para se sentir maior não está desfrutando de boa autoestima.
Tem
gente que chama isso de excesso de autoestima. Eu chamo de excesso autoengano.
Porque a pessoa não está tranquila com sua conquista, não está simplesmente
desfrutando da harmonia do momento, está sofrendo para ser notada.
Infância
Falamos
agora a pouco da influencia da infância na construção, ou destruição de nossa
autoestima. Muitas vezes a gente continua respondendo, agora mesmo adulto, como
se fosse aquela garotinha, ou garotinho inseguro, sem direito a nada, de falar,
de fazer, de sair e brincar com outras crianças.
Há
remédio. O que devemos fazer agora é aprender a reestruturar essa criança que
todo mundo tem dentro de si. Todo mundo carrega sua infância. Se você rejeitar
essa criança, por medo ou por vergonha, você vai manter essa criança mal
resolvida aprisionada e ela vai te atormentar para o resto da vida.
A
criança que sofreu indignações, humilhações merece ser redimida. A criança que
cresceu percebendo o mundo como um lugar perigoso, perigoso se expressar, sem
ter vez em casa, pois estavam sempre gritando com ela, debochando ou a deixando
de lado fazendo de conta que ela não estava ali. Essa criança cresceu e virou
um adulto que nem sabe como ou porque, mas está lidando com o mundo que tem
agora como se fosse aquele mundo da infância, e isso não é justo, as consequências
são muito negativas.
Para
este trabalho a psicoterapia poderá ser de ajuda maravilhosa.
Dicas para obter mais autoestima:
A
primeira grande dica pra vencer a falta de autoestima é ter consciência.
Consciência de quem você é de verdade, do que você foi um dia, e do que você é
hoje. Você precisa saber o que fazer, saber que comportamentos devem mudar, e
se perguntar: suas atitudes são resultado de sua intenção, ou você continua só
reagindo ao conteúdo interno de sua mente e nem sabe direito o que é porque não
tem consciência de si mesmo.
Ter consciência significa usar
adequadamente sua capacidade de pensar, é isso que nos torna humanos, nossa
capacidade de raciocinar, de nos conhecermos e agirmos conforme decidimos.
Usar
a nossa consciência é sair do automático e passar a escolher. Temos o poder
de escolha, podemos ser mais ou menos consciente, depende da nossa
escolha.
Tem
gente que tenta existir sem pensar, sem se auto avaliar, sem medir consequências.
Só existe,
levanta da cama de manhã e vai para vida como se fosse um robô, sem se
perceber, sem se sentir.
Autoestima
é resultado do que percebemos em nós mesmos, e a cada dia tomamos mil decisões,
até de nível de consciência, pois
escolhemos entre pensar e não pensar. E com o tempo você vai
estabelecendo que tipo de pessoa é. Dependendo da escolha que faz, você
estabelece sua integridade como ser humano.
Viver
conscientemente significa que você sabe exatamente as consequências de cada
ato, as boas e as ruins, para você e para os outros. É assumir a
responsabilidade de cada ato.
Ser
consciente é estar de corpo e alma em cada coisa que faz. Se você tem um
trabalho e se interessa por ele, se interessa em ver sua empresa crescer, sente
curiosidade em aprender... Isso demonstra que você está consciente do que faz e
com certeza sua autoestima é boa. Mas... se você vai para o trabalho só olhando
no relógio contado os minutos para voltar pra casa, você não está consciente do
seu trabalho, e com certeza a autoestima é muito ruim. A sua autoestima é consequência
do quanto você é consciente.
Como identificar a pessoa
com baixa autoestima?
Para
identificar uma pessoa com baixa autoestima observe quem vive dizendo que tem
muito azar na vida, que nunca consegue um bom emprego, um namorado, um convite
para sair. Olhe se essa pessoa é do tipo
que mal inicia seu trabalho e já está olhando no relógio para ver a hora de
sair.
Aquele
que diz que nunca consegue um namorado decente. Mulheres sempre tiveram dicas
de que cada homem com quem se envolveram não era a pessoa certa, mas ela se
deixou enganar e quando vai ver está em outra enrascada. Ou seja, não vive
conscientemente e claro não tem autoestima.
Aqueles
que vivem levando o cano de todo mundo. Se não é na escola, é no trabalho, em
todo lugar ele encontra alguém que lhe dê uma rasteira. Esse é aquele que não
se dá o trabalho de olhar de frente para cada uma das pessoas com quem convive.
Na
realidade no mundo tem gente legal e gente que não é legal, porque será que
algumas pessoas só se envolvem com as que não são legais? Quem faz isso não tem
autoestima e consequentemente não tem consciência do que está acontecendo a seu
redor, e pronto, dali a pouco já estão admiradas porque levaram mais uma
rasteira.
Perceberam
que viver conscientemente é o que lhe proporciona autoestima. Pode ser mais
cansativo ser consciente, mas vale à pena. Ser mais racional, raciocinar,
observar a vida e aprender com ela. Não ser consciente é fugir da realidade, e
a consequência é colocar sua autoestima ladeira abaixo.
Auto estima x
Depressão
Na
clínica muitas queixas de desanimo e depressão são relatadas por pacientes.
Desanimo
é medo e falta de forças para enfrentar e assumir os riscos adequados. Tudo na
vida envolve algum risco, e quando você fica assustado demais com a vida, tudo
parece mais difícil do que precisaria ser. Dá medo, e claro que a sensação é de
desanimo e a consequência é a redução da autoestima.
Perceberam
que ser consciente é ser independente intelectualmente, é pensar por você
mesmo, e quem pensa por si mesmo, que não se preocupa com o julgamento dos
outros, não se preocupa porque está consciente do que faz e pensa, essa pessoa
gosta de si mesma, tem autoestima.
A
gente pode, e deve, aprender uns com os outros, mas o importante é o
entendimento e não só a repetição do que o outro faz ou pensa.
Quem
tem autoestima é, por consequência, independente. Já perceberam que as pessoas
que mais sofrem com baixa autoestima são as que mais se preocupam como que os
outros pensam, quando estão sozinhas são de um jeito, podemos dizer normal, mas
na frente dos outros travam totalmente, isso é a prova de que se incomodam
demais com que pensam dela ou como a julgam. O medo do julgamento do outro é a
base da falta de autoestima.
Autoaceitação
Quando
falta autoestima falta também a autoceitação.
Aceitar a si mesmo não
significa gostar de tudo o que há em você, significa ser consciente do que é.
Alguns consideram que ao aceitar tudo em si mesmo vão acomodar-se. Mas não é
assim que funciona. Claro que você pode aceitar-se e ainda assim ter objetivos
de mudança quanto as coisas que não estão funcionado. Na realidade você só muda se conseguir
aceitar-se como é agora, se conseguir ver-se claramente, senão você nem sabe o
que deve ser mudado porque não conseguiu nem se enxergar.
Quer
fazer um teste simples? Olhe-se no espelho de corpo inteiro e fique assim por
um tempinho, é possível que você se sinta desconfortável ao olhar para certas
partes, o seu impulso vai ser tirar o olhar, isso é fugir, é repudiar a si
mesmo, é não se aceitar, e como alguém poderia mudar essa parte se nem consegue
tomar consciência dela? Ou seja, não aceita essa parte.
Aceitar
é vivenciar sem negação, você pode querer mudar essa parte, mas só se aceitar
que essa parte existe.
Você
não consegue se sentir motivado a mudar uma coisa que nega existir. E isso vale
pra tudo, não só para aceitar seu corpo. Por exemplo, você terá que fazer uma
exposição do seu trabalho na sala de reunião da empresa, um grupo de pessoas
estará lá para te ouvir. E você começa a suar, sente medo e esse medo te faz ficar
com vontade de fugir, quer mudar a data, quer colocar alguém no seu lugar,
qualquer coisa pra não ter que falar na frente das pessoas. Se você ficar
dizendo para si mesmo “não fique com medo” não vai adiantar nada, por quê?
Porque você está negando sua emoção, está negando o medo. Aceite esse medo,
aceite que ele existe, e converse com ele. O que ele te diz, o que esse medo
diz que pode acontecer? Você pode se tornar consciente de onde vem esse medo
quando ele começou, e vai acabar se conscientizando de que esse medo não tem
fundamento, aí sim você irá vencê-lo. Fingir que o medo não existe não vai te
levar a lugar nenhum.
Autoaceitação
implica em aceitar seus sentimentos, inclusive os negativos. Olhe seus
sentimentos de frente, o que sua insegurança, seu medo, sua raiva estão lhe
dizendo, observe e converse com eles, aceite que eles existem e assim você vai
perceber que é possível supera-los. Um exemplo seria aquela pessoa que não tem
o pai, a mãe que gostaria de ter, e passa a vida tentando mudar o que depende
dos outros. Conte
com o que você pode fazer por você mesmo.
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