Princípios Bíblicos sobre o Perdão
''Porque,
se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos
perdoará a vós. – Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também
vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." Mateus 6:14-15
Em
meio a tantas teorias sabe-se que o perdão é um princípio fundamental para a
vida espiritual. E a falta do mesmo tem mantido muitos em cativeiros.
Muitos
estão muito bem com o princípio do perdão, mas nunca realmente executam o seu
pleno significado em sua vida pessoal.
A
falta de perdão na vida de uma pessoa proporciona uma escravidão emocional
negativa que causa vida depressiva e opressa, sem contar as possíveis doenças físicas
que desenvolvem no corpo.
Em
meio a várias definições sobre o conceito perdão aqui destacamos: Conceder
indulto gratuito ou remissão de qualquer ofensa ou dívida; desistir de toda
reivindicação.
A
palavra grega traduzida como “perdoar” significa literalmente cancelar ou
remir. Constitui a liberação ou cancelamento de uma obrigação.
O
perdão é uma ordem não uma sugestão “Porque, se perdoardes aos homens as suas
ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. – Se, porém, não
perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as
vossas ofensas” Mateus 6:14-15
Percebe-se
esse principio como fato depois que o Senhor ensinou Seus discípulos a orar.
Vale ressaltar ainda que é um princípio espiritual. Porque conforme as
Escrituras Sagradas Deus não quer falar conosco até que reconciliemos nossas
diferenças com o outro – “Deixa ali
diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e,
depois, vem e apresenta a tua oferta.”. (Mateus 5:24). Podemos ver ainda outros
textos que sinalizam o assunto: Provérbios 19:11 “O entendimento do homem retém a sua ira; e sua glória é passar sobre a
transgressão”; Provérbios 24:29 “Não
digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo
a sua obra”; Colossenses 3:12-13 “Revesti-vos pois, como eleitos de Deus,
santos, e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade,
mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro:
assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”
As
Escrituras Sagradas nos ensina que não há limite para o perdão “”. Mateus
18:21-22 “21 Então Pedro, aproximando-se
dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe
perdoarei? Até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até
setenta vezes sete.”. Jesus não disse para perdoar 490 vezes e parar, é
ilimitado. Quantas vezes você quer ser
perdoado? Outro ponto importante é o que o Apóstolo Paulo diz em – 1 Coríntios
13:5 “O amor não guarda rancor”. o Apóstolo Pedro em 1 Pedro 4:8 – O amor cobre
uma multidão de pecados. É necessário aprender a perdoar como Deus perdoa.
Vejamos o que o salmista diz: Salmo 103:12 “Quanto o oriente está longe do
ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões”.
A
falta de perdão nos mantém em cativeiro. Mateus 18:23-35. Impede o perdão do Pai. A Bíblia nos ensina
que fomos perdoados de uma dívida que nunca poderíamos pagar, qualquer dívida
para nós é minúscula em comparação ao que recebemos. A ciência tem sinalizado
que a falta de perdão abre a porta para doenças físicas e mentais e os espiritualistas
informam sobre as fortalezas espirituais negativas. Pode limitar ou até mesmo bloquear as bênçãos
de Deus em nossas vidas. É necessário ressaltar que podemos bloquear nosso
próprio perdão. Mateus 6:14-15 “Se não perdoamos, não podemos ser perdoados”.
Nas Escrituras encontramos uma passagem muito sensata que diz “Aquele que
encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa
alcançará misericórdia” Provérbios 28:13. A falta de perdão é um pecado que bloqueia a
prosperidade. Nos deixa amargos e os nossos corações endurecidos.
O
perdão é um ato volitivo. Não um sentimento, mas uma decisão. – É contínuo
(passado, presente e futuro). – É do espírito – e não a carne, não a alma. –
Você deve ser capaz de ver o seu agressor como um espírito vivo, não um
inimigo, não como um desafio no caminho da vida, não como um obstáculo no seu
caminho para o paraíso.
A
conciliação é sempre a resposta. Não podemos permitir quaisquer áreas de falta
de perdão em nossas vidas. Devemos manter nossa consciência limpa e manter-nos
em comunhão com os demais. Não insistir na falta de perdão.
Sendo
assim podemos ler o que o Apóstolo Paulo escreve a Igreja de Roma - Romanos
12:14-18 “14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. 15
Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; 16 Sede unânimes
entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não
sejais sábios em vós mesmos; 17 A
ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os
homens. 18 Se for possível, quanto
estiver em vós, tende paz com todos os homens’.
Adaptado por Acimarley Freitas