Psicologa Organizacional

1 de dezembro de 2023

 



Ansiedade: O Mal do Século XXI

 

A ansiedade, frequentemente referida como o mal do século XXI, é um fenômeno complexo e multifacetado, cujo impacto na saúde mental tem se intensificado nas últimas décadas. Este texto busca explorar a etiologia, os tipos, sintomas e tratamentos da ansiedade, com base nas diretrizes do DSM-V e do CID-10, enfocando também o papel da psicoterapia na Abordagem Centrada na Pessoa e o suporte familiar.

 

Etiologia e Causas

A etiologia da ansiedade é multifatorial, envolvendo aspectos biológicos, genéticos, ambientais e psicológicos. Fatores de risco incluem histórico familiar, traumas, estresse crônico e condições médicas específicas. Mudanças socioculturais recentes, como o aumento da conectividade digital e pressões sociais, também contribuem para a prevalência crescente de transtornos de ansiedade.

 

Diagnóstico

Segundo o DSM-V e o CID-10, o diagnóstico de transtornos de ansiedade requer a presença de sintomas significativos que afetem o funcionamento diário do indivíduo. Estes incluem preocupação excessiva, tensão muscular, irritabilidade, dificuldade de concentração e perturbações do sono.

 

Tipos de Transtorno de Ansiedade

1.    Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): Caracteriza-se por preocupações e tensões crônicas, frequentemente sem causa específica.

2.    Transtorno de Pânico: Inclui episódios recorrentes de pânico, acompanhados de medo intenso e sintomas físicos como taquicardia e falta de ar.

3.    Fobia Específica: Medo intenso e irracional de um objeto ou situação específica.

4.    Transtorno de Ansiedade Social: Medo acentuado de situações sociais, por receio de julgamento ou humilhação.

5.    Transtorno de Ansiedade de Separação: Preocupação excessiva com a separação de pessoas às quais o indivíduo está fortemente ligado.

 

Sintomas

Os sintomas de ansiedade variam conforme o tipo de transtorno, mas geralmente incluem nervosismo, inquietação, dificuldade de concentração, irritabilidade, problemas de sono e tensão muscular.

 

Tratamento

O tratamento dos transtornos de ansiedade geralmente envolve uma combinação de terapia medicamentosa e psicoterapia. Os medicamentos mais comuns são os ansiolíticos e antidepressivos. No entanto, a psicoterapia, especialmente na Abordagem Centrada na Pessoa, desempenha um papel crucial, proporcionando um ambiente de empatia, aceitação e congruência, onde o indivíduo pode explorar e entender suas experiências ansiosas.

 

Suporte Familiar

O papel da família é fundamental no tratamento da ansiedade. Familiares podem oferecer apoio emocional, incentivar a busca por tratamento e aprender a reconhecer e responder a sinais de ansiedade. A comunicação aberta, o estabelecimento de uma rotina estável e a promoção de hábitos saudáveis são formas práticas de suporte.

 

Conclusão

Em suma, a ansiedade, o mal do século XXI, exige uma abordagem holística que combine intervenções médicas e psicológicas, com um suporte familiar eficaz. Compreender a complexidade desse transtorno é o primeiro passo para tratá-lo eficientemente, permitindo que indivíduos retomem o controle de suas vidas e bem-estar.

 

Acimarley Freitas

Psicólogo Clinico

CRP 04/54732

 

 

Referências bibliográficas:

 

Barlow, David, H. Psicopatologia : uma abordagem integrada. 2º ed.  – São Paulo : Cengage Learning, 2015.

4 de novembro de 2023




A Potência Transformadora da Terapia Centrada na Pessoa:

Facilitação do Autoconhecimento e do Crescimento Psicológico

 

O papel da terapia psicológica, especialmente sob a abordagem Centrada na Pessoa, é de uma importância imensurável na promoção do bem-estar e do desenvolvimento humano. Esta modalidade terapêutica, originada pelos trabalhos de Carl Rogers, fundamenta-se na crença da capacidade inerente do indivíduo para o crescimento pessoal e a auto-realização. O ambiente terapêutico, conforme delineado por essa abordagem, torna-se um laboratório vivo de fenômenos psicológicos, onde sentimentos e emoções são não apenas explorados, mas profundamente compreendidos e ressignificados.

 

Na dinâmica do setting terapêutico, o psicólogo assume um papel não de um diretor, mas de um facilitador, um "farol" que ilumina o caminho do autoconhecimento, permitindo ao cliente tornar-se o agente principal de sua própria mudança. Através da expressão verbal, os fenômenos psicológicos são não somente manifestos, mas também analisados e entendidos. A verbalização atua como um catalisador para a conscientização de padrões comportamentais e emocionais, levando a insights significativos que possuem o poder de transformar a experiência subjetiva do indivíduo.

 

A assertividade dessa abordagem está na sua capacidade de conferir poder ao cliente, validando sua experiência e promovendo um espaço seguro para a experimentação e expressão genuína do self. A força do setting psicoterapêutico se evidencia na liberdade que o cliente adquire para explorar suas profundezas psíquicas, muitas vezes obscurecidas pelas camadas da autoproteção e das convenções sociais. Nesse sentido, o psicólogo, mantendo-se empático, congruente e não-julgador, estabelece as condições ideais para que tal exploração seja possível.

 

Além disso, a ressignificação é um conceito chave nessa abordagem, pois permite ao indivíduo reformular percepções previamente dolorosas ou limitantes, atribuindo-lhes novos significados e possibilitando um recomeço mais leve e autêntico. A assertividade conquistada nesse processo não se limita à situação terapêutica, mas estende-se para as relações e situações da vida cotidiana do cliente.

 

A terapia Centrada na Pessoa é uma prática que sustenta o poder do diálogo terapêutico como um meio de promover mudanças psicológicas profundas e duradouras. Ela ressoa com a ideia de que, dada a oportunidade, o ser humano é capaz de direcionar sua vida para uma trajetória de maior autenticidade e plenitude, transformando não apenas a si mesmo, mas também o mundo ao seu redor.

 

Acimarley Freitas


2 de novembro de 2023

 




Ressignificar:

Uma Jornada de Transformação Pessoal

 

A jornada da vida é repleta de altos e baixos, desafios e conquistas, momentos de felicidade e períodos de dificuldade. Em meio a essa trajetória, é essencial aprender a arte de ressignificar, um processo transformador que nos permite encarar a vida sob uma nova perspectiva, encontrando significados mais profundos e positivos em nossas experiências.

 

Sentimental: Ressignificar na esfera sentimental significa aprender a olhar para nossos relacionamentos e conexões afetivas de uma maneira nova. Isso pode envolver perdoar mágoas passadas, soltar amarras emocionais ou simplesmente aprender a apreciar mais profundamente as pessoas em nossa vida. Ao fazer isso, abrimos espaço para relações mais saudáveis e enriquecedoras.

 

Emocional: Na dimensão emocional, ressignificar é aprender a compreender e aceitar nossas emoções, em vez de reprimi-las ou ignorá-las. É reconhecer que cada emoção tem um papel e uma mensagem a nos transmitir, e que ao ouvi-las, podemos crescer e evoluir.

 

Profissional: No âmbito profissional, ressignificar pode significar encontrar propósito e satisfação no que fazemos, mesmo que o trabalho não seja perfeito. É enxergar as oportunidades de aprendizado e crescimento em cada desafio e usar nossas experiências para construir uma carreira mais gratificante.

 

Financeira: Financeiramente, ressignificar envolve adotar uma mentalidade de abundância, percebendo que o valor da vida não está atrelado ao dinheiro. É aprender a gerenciar nossos recursos de forma sábia e consciente, buscando um equilíbrio saudável entre economizar e investir para o futuro, e desfrutar do presente.

 

Psicológica: Na dimensão psicológica, ressignificar é fundamental para promover uma saúde mental robusta. Isso inclui aprender a questionar e mudar padrões de pensamento negativos, desenvolver uma autoimagem positiva e encontrar forças internas para enfrentar os desafios da vida.

 

Física: Fisicamente, ressignificar pode se traduzir em adotar hábitos de vida mais saudáveis, aprender a ouvir as necessidades do nosso corpo e tratá-lo com respeito e cuidado. Isso envolve nutrição balanceada, atividade física regular e descanso adequado.

 

Social: No aspecto social, ressignificar significa valorizar e cultivar relações sociais positivas, aprender a estabelecer limites saudáveis e a se conectar de maneira autêntica com os outros. É reconhecer a importância da comunidade e do apoio mútuo na nossa jornada de vida.

 

Ressignificar não é uma tarefa fácil, mas é um caminho poderoso para uma vida mais plena e significativa. Requer autoconhecimento, vulnerabilidade e a coragem de enfrentar nossas sombras. Mas os frutos desse trabalho são imensuráveis: uma vida vivida com mais profundidade, conexão e autenticidade. Que cada um de nós possa embarcar nessa jornada de transformação, redescobrindo o significado e a beleza em cada aspecto de nossa existência.

 

Acimarley Freitas

Psicólogo online

23 de outubro de 2023

 


O Poder da Iniciativa: Decisões que Transformam Vidas

 

 

A vida é uma jornada repleta de decisões, em todas as esferas: profissional, familiar, pessoal, acadêmica, sentimental, emocional e financeira. Cada escolha que fazemos molda o curso do nosso destino e, em última instância, define quem nos tornamos. O que diferencia aqueles que prosperam e realizam seus sonhos daqueles que apenas assistem à vida passar é o poder da iniciativa.

 

A iniciativa é a faísca que acende o fogo da ação. É a força motriz que nos impulsiona a fazer escolhas, a buscar oportunidades, a superar desafios e a conquistar nossos objetivos. No entanto, nem sempre é fácil encontrar essa iniciativa dentro de nós. Às vezes, o medo, a incerteza e a falta de confiança podem nos segurar.

 

Para despertar o poder da iniciativa, é fundamental entender que todas as decisões, por mais simples que pareçam, têm o potencial de criar um impacto duradouro em nossa vida. A escolha de buscar uma nova formação acadêmica, de iniciar um negócio, de melhorar um relacionamento familiar ou de cuidar da saúde emocional são passos corajosos em direção a uma vida mais realizada.

 

É crucial compreender que a iniciativa não está ligada apenas ao sucesso material, mas também à nossa satisfação pessoal e bem-estar. Quando tomamos decisões alinhadas com nossos valores e objetivos, sentimo-nos mais realizados e motivados. O poder da iniciativa nos permite moldar o nosso próprio destino e não apenas reagir às circunstâncias.

 

Independentemente do grau de escolaridade, todos podem despertar o poder da iniciativa em suas vidas. Começa com a clareza de objetivos e a disposição para agir. Às vezes, é necessário buscar conhecimento e apoio para tomar decisões informadas. Mas lembre-se de que a iniciativa não é um salto no escuro, mas sim um passo corajoso em direção ao desconhecido.

 

Decisões bem ponderadas, tomadas com a iniciativa, podem abrir portas que você nunca imaginou. Pode levar a realizações pessoais, profissionais e emocionais que antes pareciam inatingíveis. Portanto, não espere que a vida aconteça; tome a iniciativa de moldá-la de acordo com seus desejos e sonhos.

 

Nossa capacidade de tomar decisões em todas as áreas da vida, de forma consciente e deliberada, é o que nos diferencia como seres humanos. Use esse poder para criar a vida que você deseja e inspire os outros a fazerem o mesmo. A iniciativa é contagiosa, e quando mais pessoas a abraçam, mais brilhante e promissor se torna o futuro. Portanto, hoje, escolha agir, escolha tomar a iniciativa e comece a transformar sua vida.

 

Dica do dia:

 

Psicólogo Online

Acimarley Freitas

CRP – 04/54732


11 de outubro de 2023

 



Entendendo a Terapia e a Psicoterapia: 

Investindo em Seu Bem-Estar


Você já ouviu falar em terapia ou psicoterapia e já se perguntou qual é a real diferença entre elas? Ou talvez tenha pensado quando é o momento ideal para procurar um psicólogo? Vamos esclarecer essas dúvidas agora!

 

O que é Terapia?

Terapia é uma palavra ampla que se refere a qualquer intervenção destinada a tratar um problema de saúde. Isso pode abranger desde terapias físicas, como fisioterapia, até abordagens mais mentais ou emocionais, como a psicoterapia.

 

O que é Psicoterapia?

Já a psicoterapia é um tipo de terapia focada especificamente em problemas emocionais e psicológicos. Ela é conduzida por profissionais treinados, como psicólogos, e baseia-se no diálogo para ajudar o paciente a entender e resolver seus conflitos internos.

 

Quando devo procurar um Psicólogo?

Muitas pessoas acreditam que devem procurar um psicólogo apenas quando diagnosticadas com algum transtorno. No entanto, a verdade é que todos nós passamos por momentos em que podemos nos beneficiar do suporte de um profissional. Situações como mudanças significativas na vida, como casamento, mudança de cidade, perda de emprego ou de um ente querido, podem gerar crises existenciais que exigem apoio. Além disso, momentos em que nos deparamos com decisões difíceis ou simplesmente buscamos autoconhecimento também são ideais para se considerar a psicoterapia.

 

Quantas Sessões são Necessárias?

A quantidade de sessões de psicoterapia varia para cada indivíduo. Algumas pessoas podem se sentir melhor após 4 sessões, enquanto outras podem precisar de 8 sessões ou mais para lidar com seus problemas. Tudo depende da sua necessidade individual e do ritmo de progresso.

 

Psicoterapia: Um Gasto ou um Investimento?

Entender a terapia como um gasto é um equívoco. A psicoterapia é um investimento em sua saúde mental e emocional. Assim como investimos em boa alimentação e exercícios para nosso corpo, nosso bem-estar emocional e psicológico também merece atenção e cuidado.

Ao se referir à Abordagem Centrada na Pessoa, teoria desenvolvida por Carl Rogers, é essencial mencionar que cada indivíduo é visto como único, com capacidade inerente de compreender seus sentimentos e resolver seus problemas. Nesta abordagem, o papel do psicólogo é oferecer um ambiente de aceitação e empatia, permitindo que a pessoa explore suas emoções e vivências de forma autêntica.

Investir em si mesmo, sobretudo em sua saúde mental, é uma forma de se valorizar. A psicoterapia, quando conduzida dentro da Abordagem Centrada na Pessoa, reconhece e celebra a individualidade do ser humano, oferecendo uma jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal.

 

Então, da próxima vez que se perguntar se precisa ou não da ajuda de um psicólogo, lembre-se: cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. E você merece esse investimento.

 

Acimarley Freitas

Psicólogo Online

CRP – 04/54732

(77) 981115100

10 de outubro de 2023

 




A Arte de Dizer Não sem Explicar

 

 

A habilidade de dizer "não" de forma firme, porém respeitosa, é fundamental para manter nossa saúde emocional e estabelecer limites saudáveis em nossos relacionamentos. Na Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida pelo psicólogo Carl Rogers, a autenticidade e o respeito pelo próprio eu são valores essenciais. Neste texto, exploraremos como aplicar essa abordagem para aprender a dizer "não" sem se explicar, com coerência e motivação.

 

1. Conheça a si mesmo:

 

Antes de aprender a dizer "não", é crucial entender suas próprias necessidades, valores e limites. A Abordagem Centrada na Pessoa nos lembra da importância de ser autêntico consigo mesmo. Reflita sobre o que é realmente importante para você e o que está disposto a fazer.

 

Exemplo 1: Imagine que você esteja sobrecarregado com tarefas no trabalho e um colega pede ajuda extra. Antes de responder, reserve um momento para considerar seus próprios limites e prioridades. Se sentir que não pode assumir mais responsabilidades, diga "não" com sinceridade, explicando brevemente sua situação, se desejar.

 

2. Comunique-se de forma empática:

 

A Abordagem Centrada na Pessoa enfatiza a empatia nas relações humanas. Ao dizer "não", lembre-se de que a outra pessoa também tem sentimentos e necessidades. Comunique-se de maneira respeitosa e compreensiva, evitando criar conflitos desnecessários.

 

Exemplo 2: Suponha que um amigo convide você para um evento, mas você não está interessado. Em vez de inventar desculpas, seja honesto e empático. Diga algo como: "Agradeço muito pelo convite, mas não estou interessado nesse evento. Espero que você aproveite!"

 

Aprender a dizer "não" sem se explicar requer autoconhecimento e empatia. A Abordagem Centrada na Pessoa nos ensina que ser autêntico e respeitar nossos próprios limites é um ato de amor próprio. Ao aplicar esses princípios, podemos estabelecer relacionamentos mais saudáveis, baseados na comunicação transparente e no respeito mútuo. Portanto, lembre-se de que dizer "não" com coerência e motivação é uma ferramenta valiosa para o seu bem-estar emocional e para fortalecer suas relações interpessoais.

                

Acimarley Freitas

Psicólogo Clínico

CRP – 04/54732

5 de outubro de 2023

 



O Desafio de Fazer Escolhas na Vida Pessoal

 

Fazer escolhas é uma parte fundamental da nossa vida, mas muitas vezes, isso pode ser uma tarefa difícil e até angustiante. A Abordagem Centrada na Pessoa de Carl Rogers nos oferece uma perspectiva valiosa sobre esse processo.

 

Primeiramente, é importante entender por que fazer escolhas pode ser tão complicado. Muitas vezes, a dificuldade em tomar decisões está relacionada à pressão externa e às expectativas sociais. Sentimos a necessidade de atender às expectativas dos outros, o que pode criar um conflito interno com nossos desejos e valores pessoais. Além disso, o medo do desconhecido e o receio de cometer erros podem nos paralisar.

 

Os sentimentos que envolvem a hora de fazer escolhas são complexos. Podemos experimentar ansiedade, medo, culpa e até mesmo arrependimento. Isso ocorre porque investimos parte de nós em cada escolha que fazemos. Quando temos várias opções, a angústia pode aumentar, pois estamos avaliando não apenas as consequências imediatas, mas também as futuras.

 

Por que, mesmo desejando certas escolhas, ainda sentimos angústia ou medo? Isso ocorre porque, muitas vezes, estamos preocupados com o julgamento dos outros e com as consequências negativas que podem surgir. Nos preocupamos com a possibilidade de falhar ou de nos arrependermos. Além disso, a incerteza sobre o futuro pode ser assustadora.

 

É possível fazer escolhas sem sofrer, mas isso requer autenticidade e autoconhecimento. Aqui estão alguns passos que podem ajudar:

 

Autoconhecimento: Antes de tomar qualquer decisão, é importante entender suas próprias necessidades, desejos e valores. Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para tomar decisões alinhadas com sua verdadeira essência.

 

Escuta interna: Pratique a escuta interna, como sugere a Abordagem Centrada na Pessoa. Esteja aberto para ouvir suas próprias emoções e intuições. Muitas vezes, seu próprio eu interior pode fornecer pistas valiosas sobre o caminho certo a seguir.

 

Avaliação de consequências: Analise as possíveis consequências de suas escolhas, tanto a curto quanto a longo prazo. Pondere os prós e contras, levando em consideração seus valores e objetivos pessoais.

 

Aceitação da incerteza: Reconheça que a vida é cheia de incertezas, e não é possível prever todas as consequências. Esteja disposto a aceitar um certo grau de risco em suas escolhas.

 

Busca de apoio: Não tenha medo de buscar apoio e orientação de amigos, familiares ou profissionais quando estiver enfrentando decisões difíceis. Às vezes, ter diferentes perspectivas pode ajudar a clarear o caminho.

 

Perdão a si mesmo: Lembre-se de que todos nós cometemos erros e tomamos decisões que podem não ter sido as melhores. Aprenda a perdoar a si mesmo e a aprender com as experiências passadas.

 

Fazer escolhas é um processo natural da vida, e é importante lembrar que não existe uma escolha "certa" ou "errada" absoluta. Cada escolha que fazemos nos leva a novas experiências e oportunidades de crescimento. Portanto, abrace a jornada de fazer escolhas com autenticidade, confiança e compreensão de si mesmo.

 

Acimarley Freitas

CRP – 04/54732

Psicólogo Online

27 de setembro de 2023

 





O Impacto dos Distúrbios Cognitivos na Segurança no Trânsito:

Uma Análise a ser observada no dia a dia

 

A cognição é um processo complexo que envolve a aquisição, armazenamento, processamento e utilização de informações. A neuropsicologia é a disciplina que estuda a relação entre o funcionamento cerebral e a cognição. Quando ocorrem déficits cognitivos, isso pode afetar várias áreas da vida, incluindo a capacidade de conduzir um veículo de forma segura.

 

Existem diferentes tipos de déficits cognitivos que podem impactar a habilidade de dirigir:

 

1. **Déficit de Atenção**: A atenção é crucial para a condução, pois os motoristas precisam monitorar constantemente o ambiente ao seu redor. Um déficit de atenção pode resultar em distrações frequentes, reduzindo a capacidade de perceber sinais de trânsito, outros veículos e pedestres.

 

2. **Déficit de Memória**: A memória desempenha um papel fundamental na condução, permitindo que os motoristas se lembrem das regras de trânsito, rotas e informações relevantes para a viagem. Um déficit de memória pode levar a esquecimentos perigosos no trânsito.

 

3. **Déficit de Inteligência**: Embora a inteligência em si não seja diretamente relacionada à habilidade de dirigir, déficits cognitivos graves podem afetar a capacidade de compreender e aplicar conceitos importantes para a condução segura.

 

4. **Traços da Personalidade**: Alguns traços de personalidade, como impulsividade, agressividade ou ansiedade excessiva, podem influenciar o comportamento no trânsito. Pessoas com traços de personalidade que afetam negativamente o autocontrole podem ser mais propensas a comportamentos de risco ao volante.

 

A implicação desses déficits no ato de dirigir é preocupante. Eles podem aumentar significativamente o risco de acidentes de trânsito. Por exemplo, uma pessoa com déficit de atenção pode não perceber um semáforo vermelho, enquanto alguém com déficit de memória pode esquecer onde está indo. Esses problemas podem ter consequências graves.

 

É importante destacar que, em muitos lugares, há avaliações de aptidão para a condução que incluem testes de cognição para garantir que os motoristas estejam em condições de dirigir de maneira segura. Quando um indivíduo apresenta déficits cognitivos significativos, pode ser necessário suspender ou restringir sua licença de condução.

 

A cognição desempenha um papel crucial na habilidade de dirigir com segurança. Déficits cognitivos, como déficit de atenção, memória, inteligência e traços de personalidade problemáticos, podem comprometer a capacidade de um motorista de tomar decisões adequadas no trânsito e responder eficazmente às situações rodoviárias, aumentando o risco de acidentes. Portanto, a avaliação da aptidão para dirigir deve levar em consideração esses aspectos cognitivos para garantir a segurança nas estradas.

 

Acimarley Freitas

Psicólogo do Trânsito


16 de setembro de 2023

 



A Jornada do Autoconhecimento Através da Psicoterapia: 

O Poder da Aceitação

 

Vivemos em um mundo onde muitas vezes nos sentimos pressionados a sermos sempre fortes, confiantes e inabaláveis. No entanto, o psicólogo Carl Rogers nos lembra de algo fundamental: "É sempre altamente enriquecedor poder aceitar outra pessoa." Essa aceitação não se aplica apenas aos outros, mas também a nós mesmos. É aí que a psicoterapia desempenha um papel crucial.

Aceitar a si mesmo pode ser uma das tarefas mais desafiadoras, mas também é uma das mais libertadoras. Através da psicoterapia, você é convidado a explorar suas emoções, pensamentos e experiências de maneira segura e acolhedora. É um espaço onde não há julgamento, onde você pode ser verdadeiramente quem é, sem medo de críticas.

Através dessa jornada de autoaceitação, você desenvolve um profundo autoconhecimento. Você descobre suas forças e fraquezas, seus sonhos e medos, e começa a entender a complexidade maravilhosa que é ser humano. Esse autoconhecimento não apenas enriquece sua vida, mas também fortalece seus relacionamentos e ajuda você a enfrentar desafios com mais resiliência.

A psicoterapia é um convite para mergulhar nas águas profundas do seu próprio ser, guiado por um profissional treinado que acredita na sua capacidade de crescimento. É um ato de coragem reconhecer que todos nós, em algum momento, precisamos de ajuda para nos entendermos melhor.

Portanto, não hesite em embarcar nessa jornada de autoconhecimento através da psicoterapia. A aceitação de si mesmo é o primeiro passo para uma vida mais plena e autêntica. É um presente que você merece dar a si mesmo, e um legado de autenticidade que você deixará para os outros.

 

Acimarley Freitas

Psicólogo Clinico

CRP – 04/54732

13 de setembro de 2023

 




Problemas Emocionais

 

Os problemas emocionais são uma parte intrínseca da experiência humana, e todos nós, em algum momento de nossas vidas, enfrentamos desafios emocionais. Essas dificuldades podem se manifestar de diversas formas, como ansiedade, depressão, estresse, transtornos alimentares, entre outros. É importante reconhecer que não estamos sozinhos nessa jornada e que há recursos e profissionais disponíveis para nos ajudar a lidar com esses desafios.

 

A psicologia se destaca como uma ferramenta valiosa para compreender e enfrentar problemas emocionais. Essa disciplina científica estuda o comportamento humano, as emoções e os processos mentais, oferecendo uma base sólida para entendermos nossos próprios sentimentos e reações. Ela também nos proporciona estratégias e técnicas para lidar com essas questões de maneira mais eficaz.

 

Dentro do campo da psicologia, a psicoterapia na abordagem centrada na pessoa é uma opção amplamente reconhecida e eficaz para tratar problemas emocionais. Essa abordagem, desenvolvida por Carl Rogers, enfoca o indivíduo como um ser único e valoriza a empatia, a autenticidade e a aceitação incondicional como elementos-chave da terapia. O terapeuta centrado na pessoa cria um ambiente seguro e acolhedor no qual o cliente pode explorar seus sentimentos, pensamentos e experiências.

 

Há uma ampla variedade de problemas emocionais que as pessoas podem enfrentar, e eles podem variar desde o estresse do dia a dia até condições mais graves, como transtornos de ansiedade. Cada indivíduo é único, e a maneira como esses problemas se manifestam pode ser muito diferente de uma pessoa para outra.

 

As possibilidades de superação dos problemas emocionais são reais e alcançáveis. A psicoterapia é um caminho eficaz para lidar com essas questões, pois proporciona um espaço seguro para explorar e compreender as causas subjacentes dos problemas emocionais. Além disso, a terapia oferece ferramentas e estratégias para desenvolver habilidades de enfrentamento e promover o bem-estar emocional.

 

O papel do psicólogo nesse processo é fundamental. O psicólogo é um profissional altamente treinado e capacitado para ajudar as pessoas a compreenderem e superarem seus problemas emocionais. Eles são especialistas em oferecer apoio emocional, orientação e intervenções terapêuticas adequadas. Trabalhar com um psicólogo pode ajudar as pessoas a adquirirem uma maior consciência de si mesmas, a desenvolverem estratégias para enfrentar desafios emocionais e a melhorarem sua qualidade de vida.

 

Problemas emocionais são uma parte natural da vida, mas não precisamos enfrentá-los sozinhos. A psicologia e a psicoterapia centrada na pessoa são recursos valiosos para compreender, enfrentar e superar esses desafios. Com o apoio de um psicólogo qualificado, é possível alcançar um maior equilíbrio emocional e uma vida mais satisfatória. Não hesite em buscar ajuda quando necessário, pois cuidar da sua saúde mental é um passo importante em direção ao bem-estar e à felicidade.


Acimarley Freitas

31 de agosto de 2023

 


O Poder de Fazer Escolhas: Navegando entre Desafios e Oportunidades

 

Na jornada da vida, somos invariavelmente confrontados com uma interminável série de encruzilhadas, onde decisões precisam ser tomadas. Obstáculos, dificuldades, surpresas agradáveis e desafios inevitavelmente surgem em nosso caminho, e é exatamente nesses momentos que o poder de fazer escolhas se revela. Cada escolha que fazemos é como uma pedra jogada em um lago calmo – suas ondulações se estendem por toda a nossa existência, moldando nossa trajetória de maneiras que muitas vezes não conseguimos prever.

A capacidade de fazer escolhas é um dos aspectos mais fascinantes da experiência humana, mas também pode ser uma das tarefas mais complexas e até mesmo assustadoras. O processo de tomada de decisão muitas vezes nos coloca diante de um dilema intrincado, onde o que parece ser a escolha mais interessante pode trazer consigo o desconforto de não saber como as coisas se desdobrarão.

Cada escolha representa uma bifurcação na estrada da vida. Optar por um caminho implica em deixar outro para trás, e essa perspectiva pode gerar sentimentos conflitantes. A incerteza sobre os resultados de nossas escolhas, combinada com o receio de arrependimento futuro, pode criar uma hesitação paralisante. No entanto, é justamente essa intersecção entre a decisão e a incerteza que faz com que as escolhas sejam tão poderosas.

O processo de fazer escolhas é, muitas vezes, um exercício de autoconhecimento e reflexão. Cada decisão requer uma avaliação cuidadosa de nossos valores, desejos, objetivos e circunstâncias presentes. A ponderação entre o que queremos no momento e o que pode ser mais benéfico no longo prazo é uma arte que todos nós devemos dominar para navegar com sucesso pelas águas agitadas das escolhas.

Ainda assim, é importante lembrar que mesmo escolhas bem pensadas não estão imunes a desafios ou resultados inesperados. A vida é notoriamente imprevisível, e até mesmo as decisões mais acertadas podem se deparar com obstáculos inesperados. Contudo, é a habilidade de se adaptar a essas circunstâncias que realmente demonstra a força de caráter que as escolhas podem cultivar.

Portanto, ao invés de encarar as escolhas como fontes de ansiedade, podemos escolher vê-las como oportunidades de crescimento pessoal. Cada escolha, independentemente do resultado, nos ensina algo valioso sobre nós mesmos e sobre como enfrentar futuras decisões. O poder de fazer escolhas reside não apenas na influência que exercem sobre nosso futuro, mas também na capacidade de moldar nossa mentalidade e nossa compreensão do mundo ao nosso redor.

Em última análise, a vida é uma série contínua de escolhas interligadas, formando um intrincado mosaico que é a nossa história pessoal. Aprender a abraçar esse poder de escolha, aceitando tanto as consequências quanto as oportunidades que elas trazem, é uma jornada que nos conduz ao autodescobrimento, resiliência e amadurecimento. Portanto, que possamos enfrentar cada encruzilhada com a coragem de escolher, sabendo que é nesse ato que encontramos o verdadeiro poder de sermos os autores de nossas próprias vidas.

 

Acimarley Freitas

19 de agosto de 2023

 




Descontrole Emocional: 

Navegando pelas Marés da Emoção

 

O descontrole emocional, um fenômeno complexo e presente na vida de muitos, refere-se à incapacidade de gerenciar adequadamente as próprias emoções, levando a reações impulsivas e desproporcionais diante de diversas situações. Este tema merece uma análise aprofundada, visto que suas ramificações afetam não apenas o indivíduo, mas também suas relações interpessoais e qualidade de vida.

 

Conceito e Manifestações

O descontrole emocional é caracterizado por uma incapacidade de regular as emoções de maneira saudável e equilibrada. Pode manifestar-se através de acessos de raiva, explosões emocionais, ansiedade exacerbada e até mesmo sentimentos de tristeza profunda sem razão aparente. Essas reações intensas podem ocorrer em resposta a estímulos mínimos, muitas vezes levando a um ciclo de frustração e culpa.

 

Possíveis Causas

Uma série de fatores pode contribuir para o descontrole emocional. Pressões sociais, demandas profissionais, traumas passados e desequilíbrios químicos no cérebro são algumas das possíveis causas. Além disso, a falta de habilidades de regulação emocional aprendidas na infância pode criar uma base para futuros problemas.

 

Tratamento com Medicação

O tratamento com medicação é uma abordagem comumente adotada para lidar com o descontrole emocional. Psicofármacos, como antidepressivos e estabilizadores de humor, podem auxiliar no gerenciamento dos sintomas ao ajustar os desequilíbrios químicos no cérebro. No entanto, o uso de medicamentos deve ser cuidadosamente supervisionado por um profissional de saúde, considerando os efeitos colaterais e a individualidade de cada paciente.

 

Tratamento com Psicoterapia

Quando nos encontramos diante do desafio do descontrole emocional, uma abordagem terapêutica que se destaca é a Psicoterapia Centrada na Pessoa, um caminho de autodescoberta e crescimento pessoal. Diferentemente de outras abordagens, que muitas vezes focam na mudança de comportamentos isolados, a Psicoterapia Centrada na Pessoa busca compreender e abordar as emoções desequilibradas através de um mergulho profundo na própria experiência interna.

 

Nessa jornada terapêutica, o cliente/paciente é convidado a explorar suas emoções não como algo a ser controlado ou suprimido, mas como mensagens valiosas provenientes do seu ser interior.

 

Através de um ambiente de aceitação incondicional e empatia, o terapeuta oferece um espaço seguro para o cliente/paciente explorar suas emoções mais profundas. Ao sentir-se genuinamente compreendido e aceito, o indivíduo é incentivado a examinar as origens de seus desafios emocionais. Isso pode envolver explorar eventos passados, relacionamentos significativos e experiências de vida que moldaram as respostas emocionais atuais.

 

Ao longo dessa jornada, o cliente/paciente desenvolve habilidades naturais de autorregulação emocional. A terapia não procura simplesmente eliminar os sintomas, mas sim capacitar o indivíduo a lidar com as emoções intensas de maneira saudável e construtiva. Através de um processo de autodescoberta, o paciente aprende a identificar gatilhos emocionais, a compreender padrões de reação e a adotar estratégias adaptativas para lidar com momentos de descontrole.

 

A Psicoterapia Centrada na Pessoa oferece um terreno fértil para a jornada de autoconhecimento e regulação emocional. Em vez de apenas tratar os sintomas, essa abordagem propicia um entendimento profundo das emoções, permitindo que o indivíduo se aproprie de suas respostas emocionais e navegue com mais confiança pelos desafios emocionais da vida. É um convite para mergulhar nas próprias águas emocionais, com o apoio de um terapeuta compassivo, e emergir com um maior domínio sobre as marés internas.

 

Orientações para o Gerenciamento Emocional

Para além dos tratamentos formais, existem práticas que podem auxiliar no gerenciamento das emoções. A prática regular de exercícios físicos, a meditação e técnicas de respiração profunda podem ser incorporadas à rotina para promover a tranquilidade mental. Além disso, identificar gatilhos emocionais, praticar a empatia consigo mesmo e adotar estratégias de resolução de problemas são passos cruciais para desenvolver uma regulação emocional saudável.

 

O descontrole emocional é uma realidade que muitos enfrentam, mas que pode ser abordada de maneira eficaz. O tratamento com medicação e psicoterapia oferece abordagens complementares para lidar com os sintomas e causas subjacentes. Além disso, adotar práticas de gerenciamento emocional e promover a conscientização sobre as próprias emoções são passos essenciais rumo a uma vida emocional mais equilibrada e gratificante.


Acimarley Freitas

CRP - 04/54732