Psicologa Organizacional

28 de janeiro de 2024

 






Em Busca da Autenticidade: Superando a Incongruência para uma Vida de Integridade e Realização

 

A congruência, em seu sentido mais puro, é a harmonia entre pensamentos, sentimentos e ações, um estado de alinhamento interior que reflete uma autenticidade inabalável. Em contraste, a incongruência surge quando há um descompasso entre estas facetas do ser, muitas vezes levando a um conflito interno que pode afetar a saúde mental e o bem-estar. Na psicologia, especialmente sob a lente da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) de Carl Rogers, a congruência é vista como fundamental para o desenvolvimento saudável da personalidade e para a realização pessoal.

 

A congruência é crucial na vida, pois permite uma existência mais autêntica e satisfatória. Quando alguém vive de forma congruente, suas ações e palavras estão em sintonia com seus verdadeiros sentimentos e crenças. Isso promove não só uma saúde mental melhor, mas também relacionamentos mais genuínos e satisfatórios.

 

Identificar a incongruência em si mesmo pode ser desafiador, mas é um passo vital para a mudança. Sinais comuns incluem sentimentos de insatisfação, desconforto emocional, e uma sensação de que algo "não está certo". Pode-se também perceber uma discrepância entre o que se diz e o que realmente se sente ou acredita.

 

A transformação do estado incongruente para congruente é possível e começa com a autoconsciência. A ACP enfatiza a importância da aceitação e compreensão de si mesmo como precursoras para a mudança. Técnicas como a reflexão, a meditação e a terapia centrada na pessoa podem ajudar a explorar e resolver esses desajustes internos.

 

Histórias de vida reais ilustram a possibilidade de mudança:

 

1. Um jovem profissional, enfrentando ansiedade por representar uma imagem de sucesso que não refletia suas verdadeiras paixões, reconheceu sua incongruência e buscou ajuda. Através da terapia centrada na pessoa, ele conseguiu alinhar sua carreira com seus interesses autênticos, alcançando uma satisfação profissional genuína.

 

2. Uma mãe, dividida entre o papel tradicional que a sociedade esperava dela e seu desejo de seguir uma carreira, sentia-se constantemente em conflito. Ao se engajar em um processo de autoconhecimento e aceitação, ela conseguiu encontrar um equilíbrio que respeitava tanto suas responsabilidades familiares quanto suas ambições profissionais.

 

3. Um estudante universitário, pressionado a seguir uma carreira escolhida pelos pais, lutava com baixa autoestima e falta de motivação. Reconhecendo a incongruência entre seus desejos e suas ações, ele procurou apoio terapêutico, encontrando coragem para perseguir sua verdadeira paixão, levando a uma vida mais congruente e feliz.

 

Este texto busca provocar no leitor uma reflexão sobre a importância da congruência em sua vida e encorajá-lo a buscar um alinhamento entre seus pensamentos, sentimentos e ações para uma vida mais plena e autêntica.


Acimarley Freitas

 




A Força da Confiança: Construindo a Base para o Sucesso Pessoal e Profissional

 

A confiança, um dos alicerces mais significativos para o sucesso pessoal e profissional, representa muito mais do que uma simples autoafirmação. É a convicção na própria habilidade de enfrentar desafios, superar incertezas e realizar objetivos com determinação e convicção. Essa qualidade intangível, embora muitas vezes subestimada, é a força motriz que impulsiona indivíduos em direção ao sucesso, permitindo-lhes agir com firmeza e assertividade em diversas situações da vida.

 

A confiança se baseia na crença em nossas habilidades, qualidades e julgamento. Ela se manifesta como uma segurança interna que promove ação firme e decisiva, fundamentada em uma autoimagem positiva e uma compreensão realista das capacidades individuais. É uma confiança que vai além da capacidade de realizar tarefas; abrange a habilidade de enfrentar desafios e se adaptar a novas situações com confiança.

 

Desenvolver confiança é um processo contínuo que exige dedicação e autoconhecimento. Uma das maneiras mais eficazes de construir confiança é por meio de experiências bem-sucedidas. Engajar-se em atividades onde se possa ter sucesso, mesmo que pequenos, ajuda a construir essa confiança de forma gradual. Além disso, a compreensão de nossas forças e fraquezas aumenta nossa autoconsciência, fortalecendo a base sobre a qual a confiança é construída. Manter uma atitude positiva é crucial, pois o pensamento positivo pode elevar significativamente a autoconfiança. Aceitar-se como é e enfrentar desafios progressivamente mais desafiadores também são etapas importantes no desenvolvimento da confiança.

 

Indivíduos confiantes apresentam características distintas que são evidentes em suas ações e interações. Eles são assertivos, capazes de expressar suas opiniões e necessidades de forma clara. Sua resiliência permite que se recuperem rapidamente de contratempos, enquanto sua independência os ajuda a tomar decisões por conta própria. Otimistas por natureza, pessoas confiantes mantêm uma perspectiva positiva mesmo em situações adversas e estão sempre abertas a novas experiências e aprendizados.

 

A confiança faz uma diferença significativa tanto na vida pessoal quanto na profissional. Ela permite um melhor desempenho nas tarefas, pois existe uma crença intrínseca na capacidade de realizá-las com sucesso. No contexto de relacionamentos interpessoais, a confiança atrai respeito e admiração, fortalecendo laços sociais e profissionais. Líderes confiantes são particularmente eficazes, pois sua confiança inspira e motiva suas equipes, promovendo um ambiente de trabalho positivo e produtivo.

 

As possibilidades para uma pessoa confiante são vastas e variadas. A confiança pode abrir portas para novas oportunidades profissionais e avanços na carreira. No espectro das relações pessoais, ela tende a criar laços mais fortes e satisfatórios. Além disso, contribui significativamente para o bem-estar geral e para uma sensação de satisfação com a vida.

 

Em suma, a confiança é uma força poderosa que não só enriquece a jornada pessoal, mas também tem um impacto positivo no mundo ao redor. Ao cultivar e nutrir a confiança, cada indivíduo pode não apenas enriquecer sua própria vida, mas também contribuir de forma positiva para a sociedade como um todo. É um caminho para uma vida mais plena e realizada, onde cada passo é dado com firmeza e cada escolha é feita com certeza.

             

Acimarley Freitas

20 de janeiro de 2024

 




A Estrada da Autoestima

 

Era uma manhã de segunda-feira, e o sol brilhava tímido por entre as nuvens. Jhon, um jovem de trinta anos, com um sorriso cauteloso e olhos cheios de histórias não contadas, sentou-se no banco do motorista de seu carro, um veículo simples, mas cheio de significados. Ao seu lado, sentou-se o Dr. Freitas, seu terapeuta, um homem de expressão serena e olhar acolhedor.

 

O carro de Jhon, assim como sua vida, estava em perfeito estado funcional, mas carregava algumas marcas de desgastes emocionais. Cada arranhão e amassado representava um golpe na sua autoestima, uma lembrança de palavras duras e falhas percebidas.

 

"Dê a partida, Jhon," disse o Dr. Freitas com um sorriso encorajador. "Você está no controle."

 

Jhon deu a partida, e eles começaram a jornada. Inicialmente, ele dirigia por caminhos familiares, estradas que percorria diariamente e que não exigiam muito dele. O  Dr. Freitas, atento, apenas observava, pronto para intervir, mas sem pressa. Ele sabia que cada um tem seu próprio ritmo.

 

Conforme avançavam, o terapeuta sugeria gentilmente que Jhon experimentasse rotas alternativas. "Que tal virarmos à direita aqui? Pode ser um caminho interessante." Suas sugestões eram sempre oferecidas, nunca impostas, e Jhon se sentia seguro para aceitá-las ou não.

 

Em um certo ponto, eles chegaram a uma estrada menos cuidada, repleta de buracos e pedras. Era a estrada da autoestima de Jhon. Ele hesitou, mas com um aceno de cabeça do Dr. Freitas, decidiu prosseguir.

 

"Você não está sozinho," lembrou-lhe o terapeuta. "Estou aqui como seu carona, para te apoiar, mas lembre-se, você é quem dirige."

 

Ao longo dessa estrada mais desafiadora, Jhon começou a abrir-se sobre suas inseguranças, suas dúvidas. Cada buraco que desviava, cada pedra que superava, era como se ele estivesse se libertando de um peso antigo, uma crença limitante.

 

Em um determinado trecho, a estrada tornou-se particularmente difícil. Jhon sentiu-se tentado a desistir, mas a presença calma e a confiança do Dr. Freitas ao seu lado deram-lhe força para continuar. Juntos, eles encontraram um caminho mais suave, e Jhon começou a ver-se de uma maneira nova, mais gentil e compreensiva.

 

Quando chegaram ao final daquela estrada, Jhon olhou para trás e viu o quanto tinha percorrido. Ele não estava mais no mesmo lugar; ele tinha crescido, se transformado.

 

"A jornada continua, Jhon," disse o Dr. Freitas com um sorriso. "E lembre-se, cada estrada, cada escolha, cada desafio, é uma oportunidade para conhecer-se melhor e fortalecer sua autoestima."

 

E assim, com o carro agora em movimento numa estrada mais iluminada, Jhon sentiu-se mais confiante, pronto para as próximas etapas de sua jornada, sabendo que, apesar de estar ao volante, ele não estava sozinho.

 

 

 

Entendendo a Metáfora da 'Estrada da Autoestima' na Abordagem Centrada na Pessoa

 

A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), desenvolvida por Carl Rogers, é uma forma de terapia que enfatiza a importância da perspectiva única de cada indivíduo em seu processo de autoconhecimento e crescimento pessoal. Nessa abordagem, o terapeuta proporciona um ambiente de aceitação incondicional, empatia e congruência, facilitando assim a exploração e a compreensão do mundo interno do cliente.

 

A metáfora da "Estrada da Autoestima" ilustra esse processo de maneira vívida e acessível. Vamos decompor essa metáfora para entender melhor cada um de seus componentes:

 

    O Veículo (O Eu): No contexto da metáfora, o veículo representa o próprio indivíduo - suas emoções, pensamentos, experiências de vida e percepções. Assim como um carro, cada pessoa tem suas características únicas, forças e áreas que necessitam de atenção e cuidado.

 

    O Motorista (O Cliente): Na ACP, o cliente é visto como o especialista em sua própria vida. Ele é o motorista do carro, decidindo para onde vai, o ritmo e o caminho a seguir. Este aspecto enfatiza a autonomia e a auto-determinação do cliente em sua jornada terapêutica.

 

    O Carona (O Terapeuta): O terapeuta, neste caso, é um acompanhante atento e compreensivo. Ele não dirige o carro, mas oferece suporte, reflexões e insights que podem ajudar o motorista a escolher a melhor rota. O papel do terapeuta é ser um facilitador da viagem, respeitando sempre as decisões e o ritmo do cliente.

 

    A Estrada (O Processo Terapêutico): A estrada simboliza o processo terapêutico em si. Pode haver trechos lisos, curvas fechadas, subidas íngremes e até mesmo buracos. Estes representam os desafios, as descobertas, as dificuldades e os avanços no percurso do autoconhecimento e da autoaceitação.

 

    A Jornada (O Crescimento Pessoal): A viagem ao longo desta estrada não é apenas sobre chegar a um destino, mas sobre o que se aprende e como se cresce ao longo do caminho. Cada experiência, desafio e escolha contribui para o desenvolvimento da autoestima e a compreensão mais profunda de si mesmo.

 

A "Estrada da Autoestima" na ACP é, portanto, uma poderosa metáfora para descrever a jornada de crescimento e autoconhecimento. Respeitando a autonomia do cliente e oferecendo um ambiente acolhedor e empático, a ACP facilita uma viagem de descoberta pessoal onde cada indivíduo aprende a valorizar-se, a entender suas emoções e pensamentos, e a desenvolver uma autoestima mais saudável e resiliente.

 

Acimarley C. S. Freitas

Psicólogo Clinico

CRP – 04/54732

19 de janeiro de 2024

 




Navegando Pelos Papéis da Vida: 

Táticas para um Equilíbrio Saudável

 

Gerir eficazmente os nossos papéis sociais em áreas como família, trabalho, escola e amizades exige um equilíbrio entre responsabilidades e necessidades pessoais. A base para tal gestão é o autoconhecimento e a compreensão das expectativas associadas a cada papel. Conhecer nossas forças e limitações nos ajuda a alinhar ações com nossos valores essenciais.

 

A priorização e a gestão eficiente do tempo são cruciais. Não é possível realizar todas as tarefas simultaneamente, portanto, priorizar com base na importância e urgência é fundamental, assim como o uso de técnicas de gestão do tempo. A comunicação clara e a escuta ativa são essenciais para prevenir conflitos e fortalecer relacionamentos.

 

É vital manter um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, estabelecendo limites claros e dedicando tempo de qualidade a cada papel. Ser flexível e adaptável ajuda a gerir imprevistos, enquanto que o aprendizado com experiências passadas é benéfico.

 

O autocuidado é indispensável para manter a saúde física e mental. Desenvolver resiliência é necessário para enfrentar os desafios dos diversos papéis. Em resumo, viver de forma eficiente exige avaliação constante e ajustes nas nossas abordagens e compromissos.

 

Acimarley Freitas

Seu amigo online

18 de janeiro de 2024

 





 

Descobrindo o Verdadeiro Eu: Uma Jornada de Autoconhecimento

 

A busca pelo autoconhecimento é uma jornada contínua e fascinante. Na Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida por Carl Rogers, enfatiza-se a importância de compreender quem realmente somos, além das camadas de comportamento e expectativas sociais. Este texto é um convite para você explorar o seu verdadeiro eu, incentivando reflexões profundas e transformadoras.

 

Pergunta 1: "Quem sou eu, realmente?"

Resposta: Descobrir quem você realmente é envolve uma exploração interna profunda. É sobre reconhecer e aceitar suas emoções, pensamentos, desejos e valores autênticos. Muitas vezes, estamos tão envolvidos em papéis e expectativas sociais que perdemos contato com nosso verdadeiro eu. A chave é ouvir sua voz interior e confiar em sua experiência pessoal como válida e importante.

 

Pergunta 2: "Como posso entrar em contato com este eu real, subjacente a todo o meu comportamento superficial?"

Resposta: Entrar em contato com seu eu real requer um espaço seguro e acolhedor onde você possa ser verdadeiramente você mesmo, sem julgamentos. A terapia centrada na pessoa, por exemplo, proporciona esse ambiente através da empatia, da aceitação incondicional e da congruência. Fora da terapia, você pode iniciar esse contato praticando a auto-observação sem julgamento, meditação, e se permitindo ser vulnerável e autêntico em suas relações.

 

Pergunta 3: "Como posso me tornar eu mesmo?"

Resposta: Tornar-se você mesmo é um processo contínuo de autenticidade e crescimento pessoal. Envolve tomar decisões alinhadas com seus valores e crenças, mesmo que isso signifique ir contra a corrente. Significa também aceitar todas as partes de si mesmo, inclusive aquelas que você talvez não goste. Lembre-se, cada passo na direção da autenticidade é um passo em direção a uma vida mais plena e significativa.

 

 

Nessa jornada de autoconhecimento, lembre-se de que a resposta para "Quem sou eu?" está sempre em evolução. Cada experiência e reflexão contribui para sua compreensão de si mesmo. Encorajo você a abraçar essa jornada com curiosidade e compaixão, permitindo-se crescer e transformar-se continuamente.

 

Este texto é um convite para reflexão e introspecção. O processo de autoconhecimento é essencial para o bem-estar emocional e mental. Se sentir necessidade, busque apoio profissional para guiá-lo nessa jornada de descoberta e aceitação de si mesmo.

 

Pergunte-se: "O que eu posso fazer hoje para me conectar mais profundamente com o meu verdadeiro eu?" Lembre-se, cada pequeno passo conta na jornada de se tornar quem você realmente é.

 

Dica do Dia:

 

Acimarley Freitas

Psicólogo Clinico Online

CRP 04/54732


13 de janeiro de 2024

 




Pegadas na Areia: Reflexões ao Nascer e Pôr do Sol

 

Na beira do mar, ao nascer do sol, uma nova página é virada. O horizonte se ilumina com promessas e esperanças, pintando o céu com tons dourados e rosados. Este espetáculo da natureza nos convida a contemplar o início de um novo dia, um novo começo, marcado pelas pegadas frescas na areia. Cada passo impresso é um símbolo de nossa jornada, única e pessoal.

 

À medida que o dia avança, as ondas vêm e vão, ritmicas e constantes. Elas nos lembram da natureza cíclica da vida – um fluxo incessante de altos e baixos, de encontros e despedidas. As ondas que apagam nossas pegadas não são apenas um fim, mas também um convite para novos caminhos, novas marcas a serem deixadas.

 

A vida, em sua essência, é como o mar: vasta, misteriosa e cheia de profundidades inexploradas. Ela nos desafia, nos acalma e nos surpreende. Em seu abraço, encontramos momentos de reflexão, alegria, dor e aprendizado. Cada onda que chega traz consigo uma lição, cada maré que se afasta leva um pouco de nossa história.

 

No coração dessa paisagem encontra-se o amor – tão imenso quanto o mar e tão vital quanto o ar que respiramos. O amor é a força que nos move, que nos une e nos transforma. Ele está nas pequenas coisas: num sorriso compartilhado, num abraço apertado, num olhar que fala mais do que palavras. O amor é o nosso farol, guiando-nos através das tempestades e trazendo calor aos nossos dias.

 

Ao pôr do sol, o céu se veste de cores intensas, refletindo a paixão e a beleza da vida que vivemos. O crepúsculo não é apenas um fechar de cortinas, mas um lembrete de que cada final é apenas o prelúdio de um novo começo. As pegadas na areia podem desaparecer, mas as memórias e os sentimentos permanecem, gravados eternamente em nossos corações.

 

As ondas podem levar e trazer, mas o amor e as lições aprendidas permanecem conosco, guiando-nos para o amanhecer de um novo dia, repleto de possibilidades infinitas. E assim, ao caminhar pela praia da vida, deixamos nossas próprias pegadas na areia, símbolos da nossa passagem, do nosso amor, e da beleza inesgotável de cada nascer e pôr do sol.

 

Acimarley Freitas

12 de janeiro de 2024

 




O Caminho do Autoconhecimento e da Autoaceitação na Abordagem Centrada na Pessoa
 

No contexto da Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida pelo renomado psicólogo Carl Rogers, a jornada do autoconhecimento é vista como um caminho essencial para a realização pessoal e o bem-estar emocional. Esta abordagem enfatiza a importância de ouvir nosso próprio eu interior, um processo que não só nos ajuda a entender nossas emoções e pensamentos mais profundos, mas também a aceitar quem realmente somos.

A frase "Enquanto vai aprendendo a ouvir a si mesmo, começa igualmente a aceitar-se mais" ressoa profundamente com os princípios desta abordagem. Ouvir a si mesmo é mais do que simplesmente estar ciente dos próprios pensamentos e sentimentos. É um processo ativo de dar espaço e valorizar a própria voz interna, reconhecendo que dentro de cada um de nós reside uma sabedoria e uma perspectiva única.

À medida que essa prática se desenvolve, surge um fenômeno notável de autoaceitação. A autoaceitação é fundamentalmente diferente da autoindulgência ou do narcisismo. Em vez disso, é um reconhecimento amoroso de todas as partes de si mesmo, incluindo aquelas que podem ser difíceis de confrontar ou aceitar. Este processo permite que uma pessoa se veja de forma mais holística, apreciando tanto suas forças quanto suas vulnerabilidades.

A Abordagem Centrada na Pessoa ensina que este caminho de ouvir e aceitar a si mesmo é crucial para o desenvolvimento de relações mais autênticas e significativas com os outros. Quando uma pessoa se torna mais ciente e aceitadora de si mesma, ela está melhor equipada para se relacionar de maneira empática e genuína com os outros, criando conexões mais profundas e satisfatórias.

Além disso, ao abraçar essa jornada de autoconhecimento e autoaceitação, abrem-se portas para o crescimento pessoal e a mudança positiva. À medida que as pessoas aprendem a confiar em sua própria experiência e a honrar suas próprias necessidades e sentimentos, elas se tornam mais capazes de viver de acordo com seus verdadeiros valores e aspirações.

Em conclusão, a Abordagem Centrada na Pessoa nos lembra que ao aprendermos a ouvir a nós mesmos, não só ganhamos uma maior compreensão de quem somos, mas também começamos a nos aceitar de forma mais completa. Este processo de autoconhecimento e autoaceitação é um presente valioso que tem o poder de transformar nossas vidas, levando a uma maior satisfação pessoal e a relacionamentos mais ricos e autênticos.