Psicologa Organizacional

28 de dezembro de 2014

O PODER DO PERDÃO



Princípios Bíblicos sobre o Perdão
''Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. – Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas."  Mateus 6:14-15

Em meio a tantas teorias sabe-se que o perdão é um princípio fundamental para a vida espiritual. E a falta do mesmo tem mantido muitos em cativeiros.
Muitos estão muito bem com o princípio do perdão, mas nunca realmente executam o seu pleno significado em sua vida pessoal.
A falta de perdão na vida de uma pessoa proporciona uma escravidão emocional negativa que causa vida depressiva e  opressa, sem contar as possíveis doenças físicas que desenvolvem no corpo.
Em meio a várias definições sobre o conceito perdão aqui destacamos: Conceder indulto gratuito ou remissão de qualquer ofensa ou dívida; desistir de toda reivindicação.
A palavra grega traduzida como “perdoar” significa literalmente cancelar ou remir. Constitui a liberação ou cancelamento de uma obrigação.

O perdão é uma ordem não uma sugestão “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. – Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” Mateus 6:14-15
Percebe-se esse principio como fato depois que o Senhor ensinou Seus discípulos a orar. Vale ressaltar ainda que é um princípio espiritual. Porque conforme as Escrituras Sagradas Deus não quer falar conosco até que reconciliemos nossas diferenças com o outro – “Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.”. (Mateus 5:24). Podemos ver ainda outros textos que sinalizam o assunto: Provérbios 19:11 “O entendimento do homem retém a sua ira; e sua glória é passar sobre a transgressão”; Provérbios 24:29 “Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra”;  Colossenses 3:12-13 “Revesti-vos pois, como eleitos de Deus, santos, e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro: assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também
As Escrituras Sagradas nos ensina que não há limite para o perdão “”. Mateus 18:21-22 “21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.”. Jesus não disse para perdoar 490 vezes e parar, é ilimitado.  Quantas vezes você quer ser perdoado? Outro ponto importante é o que o Apóstolo Paulo diz em – 1 Coríntios 13:5 “O amor não guarda rancor”. o Apóstolo Pedro em 1 Pedro 4:8 – O amor cobre uma multidão de pecados. É necessário aprender a perdoar como Deus perdoa. Vejamos o que o salmista diz: Salmo 103:12 “Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões”.
A falta de perdão nos mantém em cativeiro. Mateus 18:23-35.  Impede o perdão do Pai. A Bíblia nos ensina que fomos perdoados de uma dívida que nunca poderíamos pagar, qualquer dívida para nós é minúscula em comparação ao que recebemos. A ciência tem sinalizado que a falta de perdão abre a porta para doenças físicas e mentais e os espiritualistas informam sobre as fortalezas espirituais negativas.  Pode limitar ou até mesmo bloquear as bênçãos de Deus em nossas vidas. É necessário ressaltar que podemos bloquear nosso próprio perdão. Mateus 6:14-15 “Se não perdoamos, não podemos ser perdoados”. Nas Escrituras encontramos uma passagem muito sensata que diz “Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” Provérbios 28:13.  A falta de perdão é um pecado que bloqueia a prosperidade. Nos deixa amargos e os nossos corações endurecidos.
O perdão é um ato volitivo. Não um sentimento, mas uma decisão. – É contínuo (passado, presente e futuro). – É do espírito – e não a carne, não a alma. – Você deve ser capaz de ver o seu agressor como um espírito vivo, não um inimigo, não como um desafio no caminho da vida, não como um obstáculo no seu caminho para o paraíso.
A conciliação é sempre a resposta. Não podemos permitir quaisquer áreas de falta de perdão em nossas vidas. Devemos manter nossa consciência limpa e manter-nos em comunhão com os demais. Não insistir na falta de perdão.
Sendo assim podemos ler o que o Apóstolo Paulo escreve a Igreja de Roma - Romanos 12:14-18 “14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; 17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. 18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens’.

Adaptado por Acimarley Freitas

21 de dezembro de 2014

O BOM SAMARITANO

O Bom Samaritano


Lucas 10:25-35

25 Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: "Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?"
26 "O que está escrito na Lei?", respondeu Jesus. "Como você a lê?"
27 Ele respondeu: " 'Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento' e 'Ame o seu próximo como a si mesmo'".
28 Disse Jesus: "Você respondeu corretamente. Faça isso e viverá".
29 Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: "E quem é o meu próximo?"
30 Em resposta, disse Jesus: "Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto.
31 Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado.
32 E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado.
33 Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele.
34 Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele.
35 No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: 'Cuide dele. Quando eu voltar, pagarei todas as despesas que você tiver'.

Neste texto verificamos que nem sempre são os religiosos àqueles que mais ensinam sobre o amor ao próximo. Jesus nos incentiva a demonstrar este amor de maneira prática no nosso dia a dia.

1 – O amor é o cumprimento da lei (v.25-28).
  Quem ama não viola os mandamentos contra Deus e o próximo. O primeiro mandamento diz: “amai o Senhor teu Deus... e ao próximo como a ti mesmo” (v.27) todas as vezes que negamos amor estamos violando este mandamento.
  Quem ama não faz acepção de pessoas. Quem ama não vê o pecado, o mau cheiro, a feiura, pois o amor encobre tudo isto. O amor supera as diferenças.

2 – O amor se manifesta concretamente (Tg 2.14).
Deus não deseja apenas declarações de amor através de orações, músicas, poesias e belos escritos, Ele quer ver também manifestações concretas que envolvem:
Identificação - “passou perto” - (v.33) – A indiferença nos faz ficar longe. Não se aproximar das pessoas necessitadas. Fugir dos conflituados. Cada dia mais desejamos afastar-nos das pessoas complicadas e com problemas. Poucos querem se envolver.
Compaixão (v.33) – O egoísmo é uma das principais causas da falta de compaixão. (I Jo 3.17-18; Sl 41.1-3).
Ação (v.34) – Muita gente se compadece e sofre com os desafortunados, mas não faz nada de prático. Sentir não é tudo, o sentimento tem que vir acompanhado da ação.
Renúncia ao conforto pessoal - “o seu animal” - (v.34 b) – Algumas vezes, demonstrar amor significa abrir mão de seu conforto, de sua comodidade. Que aconteceria se no caminho para a igreja você fosse parado para dar ajuda a um acidentado? Não vemos mais atitudes de cortesia aos idosos e deficientes, mulheres grávidas.
A ajuda deve ser substancial (hospedaria) – O samaritano não deu apenas um pão, mas se envolveu com aquele homem, providenciou um lugar e oportunidade para livrá-lo de uma vez por todas daquela situação.
Investimento (v.34) – Não é preciso muito, apenas um pouco de boa vontade e investimento de cada um. Há muitos velhinhos em asilo, muitas crianças esperando por famílias que queiram adotá-las, muitos meninos e meninas cheios de talentos e potencial esperando por uma oportunidade, mulheres precisando de creches para deixar os seus filhos e trabalhar com tranqüilidade.

3 – Obstáculos para manifestação deste amor
Ser importante (v.31, 32) – O sacerdote e o levita eram homens respeitados, tinham coisas mais importantes a fazer para ajudar um mísero na rua.
Unilateralismo religioso: O sacerdote e o levita só estavam preocupados com o culto e restringiam sua relação com Deus ao serviço religioso.
Perspectiva errada (v.29) – Quem é meu próximo? Jesus ensinou que eu não tenho que ter próximo, eu é que tenho que ser o próximo (v.36) por estar próximo (v.33).
Visão anti-séptica (v.31-33) – Excesso de visão do perigo nos afasta dos caídos e necessitados - O sacerdote e o levita passaram de longe, já o samaritano passou perto e viu.

Sendo assim Jesus nos faz esta pergunta do verso 36: Qual a sua resposta? Se for a mesma do intérprete da lei, ou seja: aquele que usou de misericórdia, então ouça também a voz de Jesus dizendo a você: “Vai e procede de igual modo”.

19 de dezembro de 2014

Beija-flor




As tempestades da alma
Devastam a calma...
Deixam-nos apenas assombros,
Sufocam-nos sob os escombros...
Atiram-me ao vazio
E mesmo sóbrio, sinto-me ébrio...
Tingem de cinza todos os momentos...
Despedaçam-me esses tormentos...
Contudo, depois da escuridão...
Das sombras, da noite e da ilusão...
Há a claridade do dia,
Esperança, bonança, talvez alegria...
É preciso sair da mesmice...
Mesmo com recaídas de pieguice...
Moldar outro mosaico de destroços...
Matizar de cores novos prelúdios...
Permitir florir as emoções...
Dançar e cantar muitas canções...
Transbordar aromas nas missões...
Debulhar em versos nossas paixões...
E de repente haverá em nós...
Um novo tempo desfazendo nós.
A neve derreter-se-á de repente...
Será primavera, aqui, no presente.
Surgirão poesias e suas metáforas...
Que se enfeitarão de rimas diáfanas...
Desenharão um belo jardim...
Com certezas e correntezas sem fim...
E quando sinuosamente versar...
E quando silenciosamente desabrochar...
E quando possibilitarem dias claros...
E quando exalaram perfumes  raros...
Ver-se-ão abrir as grades da prisão...
É hora de voar em direção...
Aos sonhos, nos corações, refeitos...
Aos medos, por amor, desfeitos...
Não se podem aprisionar pássaros...
Muito menos sentimentos...
Bate as asas, agilmente, o colibri...
Em busca daquela flor que lhe sorri...
São muitas cores e flores...
Desfolhadas, dedilhadas pelos amores...
Mas o beija-flor vem de leve...
Quer que a lua o leve...
Para beijar aqui e além...
As estrelas do seu bem...
Sabe onde encontrar outrem..

Afinal, sempre, esteve dentro deste alguém!

Fonte: http://entrelinhaseversoscrisjoshaff.blogspot.com.br/2013/08/beija-flor.html

8 de dezembro de 2014

O PAPEL DO PROFESSOR PARA O DESENVOLVIMENTO AFETIVO-EMOCIONAL DO ALUNO



O trabalho refere-se à nossa proposta de dissertação de Mestrado junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCRS. O tema de pesquisa volta-se para o papel do professor no desenvolvimento afetivo-emocional do aluno. Como questão norteadora a pesquisa trás: Quais as estratégias pedagógicas e/ou medidas que os docentes, de Séries Iniciais do Ensino Fundamental numa Escola Pública da cidade de Santa Maria – Rio Grande do Sul, utilizam na prática com a finalidade de resolver questões afetivos –emocionais de seus alunos? O objetivo geral consiste em verificar quais as estratégias e/ou medidas que os docentes, de Séries Iniciais do Ensino Fundamental utilizam com a finalidade de resolver questões afetivo-emocionais de seus alunos. Dentre os objetivos específicos estão: Investigar a maneira como os docentes resolvem situações de conflito interpessoal na sala de aula. Elencar as características comportamentais dos alunos que mais preocupam os docentes. Analisar como ocorreu a formação docente em relação aos aspectos afetivos-emocionais dos alunos. A abordagem metodológica adotada está vinculada ao paradigma construtivista ou naturalístico, consistindo num Estudo de Caso do tipo qualitativo. Os participantes da pesquisa são professores de Ensino Fundamental de uma Escola Estadual da cidade de Santa Maria –Rio Grande do Sul e a turma de alunos correspondente aos referidos docentes. A escolha por professores de Ensino Fundamental se dá porque crianças nesta faixa etária sofrem um grande salto qualitativo no que se refere ao amadurecimento emocional e social mostrando grande envolvimento afetivo com o professor. Outro fato que nos conduziu a esses sujeitos de pesquisa foi porque acreditamos na influencia do professor sobre a vida do aluno, num período do desenvolvimento considerado crucial com relação ao aparecimento de problemas afetivos-emocinais no comportamento infantil. Entre a infância inicial e a infância intermediária, os professores como mediadores deaprendizagens terão grande importância para a vida imediata e futura do aluno. O ingresso na Primeira Série do Ensino Fundamental marca uma separação significativa entre a criança e o grupo familiar. Surgirão, gradativamente exigências bem diferentes daquelas apresentadas pela  família. Crianças que mostravam dificuldades nas etapas anteriores do desenvolvimento podem vir a acentuá-las na presente ocasião. A imaturidade psicológica ou fatores relativos a personalidade do aluno podem precipitar problemas, anteriormente inexistentes. No entanto, na terceira infância, as crianças tornam-se mais habilidosas socialmente, capazes de formar autoconceitos amplos e abrangentes, passando a privilegiar o brincar e o aprender em grupos e com os mais velhos. Além disso, ela torna-se mais responsável, e capaz de entender ideias complexas. Prestando mais atenção à continuidade e a padrões de comportamento e melhorando a percepção dos objetos físicos. É por volta dos seis e sete anos de idade, que a criança passa do autoconceito concreto para o autoconceito abstrato, libertando-se gradativamente da supervisão dos pais ou professores, passando a experimentar novos riscos, detectar emoções mais complexas e, conseqüentemente, acontece um aperfeiçoamento na qualidade dos vínculos relacionais que se tornam mais duradouros (BEE, 2003; BERGER, 2003). Relacionado ao que foi colocado acima, Marturano e Loureiro (2003) reforçam a ideia na qual crianças entre seis a doze anos experimentam a necessidade de aprender com os adultos e tornam-se competentes e com capacidade produtiva. Por isso, nosso estudo focar-se-á nos professores desses alunos, que dentro de uma perspectiva do desenvolvimento humano estão em um momento da vida especial no que se refere a construção de novas aprendizagens sociais e cognitivas. Os professoresparticipantes da pesquisa são todos oriundos de uma Escola Pública Estadual da cidade de Santa Maria. A escolha destes deu-se de modo intencional, ou seja, foram escolhidos a partir do critério indicação. Na escola o Serviço de Orientação Educacional elencou as professoras para o estudo. As educadoras deveriam corresponder aos seguintes critérios: boa relação com os alunos, dedicação à docência ou “gosto pelo que faz” (grifo nosso). Estão sendo utilizados os seguintes instrumentos para a coleta de dados: a entrevista semi-estruturada com os professores e os diários de campo, que foram intitulados de planilhas de coleta de dados. Para entrevista com os professores elaborou-se um roteiro contendo as questões de pesquisa, pra guiar a entrevista, passando por alguns tópicos principais a serem tratados, seguindo uma seqüência de assuntos, não descartando questões que possam surgir ao longo da conversa, as quais podem ser de grande importância ao estudo. Procurou-se estabelecer um contato amistoso com o entrevistando de modo que este possa sentir-se à vontade para falar livremente, sem medos ou ansiedade. Para o registro das entrevistas utilizamos um gravador e fitas cassetes. A análise dosdados ocorrerá de maneira qualitativa através da Análise de Conteúdo (ENGERS, 1987, 1994), seguindo as seguintes passos:
• Impregnação do texto, uma leitura exaustiva e flutuante no qual o pesquisador vai interagindo com a fala do entrevistado a fim de compreender suas manifestações. Esta fase está vinculada com a percepção do entrevistador e daquele(s) que faz (em) a análise, razão pela qual esta pessoa, sempre que possível, é um elemento importante na leitura e correção da transcrição da entrevista, bem como da análise.
•A análise vertical estuda as manifestações expressas na entrevista de cada respondente e aquelas que estão implícitas, isto é, busca extrair os significados;
 • A análise horizontal estuda cada questão de entrevista, considerando todos os entrevistados naquilo que já foi evidenciado na análise vertical;
 • A síntese busca identificar as diferentes manifestações dos entrevistados, agrupando-as, quando possível, para finalmente buscar sintetizá-las;
• A Categorização, que traduz as evidências que emergem do estudo.
O estudo está em andamento, até a presente ocasião contatamos com os docentes e iniciamos uma análise superficial das entrevistas. Foi possível perceber até o momento que as estratégias que os docentes se utilizam na sala de aula para resolver questões relacionais dos alunos são: conversas individuais com os alunos, solicitação do apoio da turma de alunos, pedido da visita dos pais à escola e acompanhamento dos serviços de psicopedagogia e
Orientação Educacional da escola. Partindo disso, nessa ocasião podemos dizer que uma das medidas mais eficientes, porque gera mudança de comportamento, é a conversa individual entre professor e aluno. De uma maneira geral, os professores preocupam-se mais com os alunos hiperativos/ indisciplinados e agressivos. Todos os docentes afirmaram que a formação não ofereceu subsídios para trabalhar com os problemas afetivo-emocionais dos alunos, um grupo menor dos entrevistados disse que tem buscado formação continuada para dar conta disso. Para finalizar, é possível dizer que a maioria dos professores que estabelecem relação de proximidade com os alunos vem mostrando capacidade de encontrar soluções para a resolução dos problemas escolares, isso quer dizer que esses trabalham os aspectos afetivosemocionais independentemente de uma recíproca de outros órgãos ou pessoas (governo, família, educador educacional, direção da escola e outros profissionais).



7 de dezembro de 2014

A PRESENÇA DE DEUS


                                 
"Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso... Êxodo 33:14-23.

Ø Moisés tinha um grande desafio - conduzir o povo de Israel rumo à terra prometida.
Ø Era uma missão árdua, difícil e sobremodo pesada para qualquer mortal!
Ø Moisés então fala com Deus: "Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar" (v. 15).
Ø Deus disse a Moisés que atenderia o seu pedido.
Ø E de fato a presença do Senhor foi com eles durante todos os anos da longa caminhada rumo à Canaã.

A presença de Deus era vista e sentida por todos, em todo o tempo:
1. Através da nuvem que os cobria do intenso calor do sol,
2. Da coluna de fogo que os guiava à noite,
3. Das rochas das quais brotou água para o povo beber,
4. E do poder miraculoso da vara conduzida por Moisés,
5. Além de muitas outras manifestações gloriosas.

v     Com base nos relatos bíblicos podemos dizer que Deus realmente foi com eles todos os dias da longa caminhada.

Hoje em dia não é diferente.
v     Se desejarmos e invocarmos a presença do Senhor, é certo que Ele nos acompanhará diariamente.
v     Do texto lido anteriormente podemos extrair preciosos princípios ou lições para as nossas vidas hoje.

Vejamos:

I - DEVEMOS DESEJAR E PEDIR A DEUS QUE NOS ACOMPANHE TODOS OS DIAS
1. A presença de Deus com Moisés e todo o povo de Israel não se dava apenas nos cultos realizados na tenda...
2. Era uma presença constante, permanente, que propiciava ao povo novas experiências a cada dia.
3. Todo dia era dia de milagres!

4. O mesmo pode e deve ocorrer em nossas vidas hoje!
5. Deus deseja nos acompanhar com a Sua presença e a Sua graça em todo o tempo, todos os dias, todas as horas.
6. É um erro pensar que a presença do Senhor só se manifesta nos cultos coletivos.
7. Não podemos dissociar a nossa vida espiritual da nossa vida secular.
8. Diariamente havia problemas na marcha do povo de Israel, mas Deus estava ali para os ajudar e livrar.
9. Também em nosso viver diário surgem problemas e situações imprevistas a toda hora, e nós necessitamos de Deus nos socorrer e nos livrar!

Porém, nós temos que proceder tal como Moisés...
1. Reconhecer a nossa incapacidade para enfrentar os desafios diários sozinhos;
2. Reconhecer que Deus é poderoso, e que a Sua Presença garante a vitória;
3. Desejar e invocar a Presença de Deus para o nosso viver diário.
Ø Não deixe para buscar Deus tardiamente, na hora da dor e do sofrimento! É melhor buscá-Lo antes que as águas se tornem turvas, e o mar fique agitado...!
Ø Inclua Deus em todos os seus assuntos, decisões e planejamentos. Peça sempre a Sua sábia direção e conselho antes de tomar qualquer decisão na vida, e você verá como as coisas correrão maravilhosamente bem para você!



II – Quando buscamos a presença de Deus, o Senhor nos oferece um lugar junto a Ele.

"Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás sobre a penha."

Moisés pediu a Deus duas coisas: - que a presença do Senhor o acompanhasse durante a marcha rumo à Canaã, e que Deus lhe mostrasse a Sua glória.

Conforme nossos comentários acima, são pedidos diferentes!

a) A presença de Deus é indispensável e nos oferece descanso, no sentido em que Deus está conosco, abraçando a nossa causa, lutando a nossa peleja, nos garantindo vitória;

b) A glória de Deus une os céus à terra - traz Luz e Revelação ao nosso espírito acerca da Pessoa de Deus, e das coisas inerentes ao Reino de Deus. Manifesta amor, bondade, graça e misericórdia de Deus e libera unção e poder de Deus. É um bálsamo novo que nos reveste de unção e poder, nos fortalece espiritualmente e nos aproxima de Deus, o Qual nos convida para mais perto dele, e nos faz assentar sobre a Rocha.

O Senhor se agrada quando nós buscamos a Sua presença e a Sua glória.
·      "Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jeremias 29:13).
·      "...O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele; se o buscardes, ele se deixará achar; porém, se o deixardes, vos deixará." II Crônicas 15:2-b.
·      Nós podemos e devemos intensificar a nossa busca de Deus.
·      A salvação é o primeiro passo que devemos dar; porém, após a conversão muitas outras experiências gloriosas que muito nos edificarão e nos ajudarão em nosso viver diário.
·      Fuja do espírito de religiosidade, saia do marasmo, do comum, não permita que a sua vida espiritual se transforme em tediosa rotina! Deseje sempre mais, busque sempre experiências maiores e renovadas!
·      "Buscai e achareis..." (Lucas 11:9).

Conclusão
1. Não podemos dissociar a vida espiritual da vida secular.
2. Todo dia é dia de buscar a presença do Senhor e a Sua glória.
3. Invoque a presença e a direção do Senhor em todas as suas iniciativas e decisões.
4. A cada dia, separe um tempo para oração, para estar em comunhão com o Senhor, e a glória do Senhor resplandecerá sobre a sua vida. "Enchei-vos do Espírito..." (Efésios 5:18).
5. Não permita que a chama do Espírito se apague em seu coração. "Não entristeçais o Espírito, no qual fostes selados..." (Efésios 4:30).
6. Fuja da mesmice, do continuismo, da rotina, da frieza espiritual. Clame, chore, quebrante-se aos pés do Senhor. Faça como Jacó: "Não te deixarei ir, se me não abençoares..." (Gênesis 32:26).
7. Quem busca recebe, e vive a plenitude da bênção prometida pelo Senhor Jesus Cristo: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância..." (João 10:10); tem em Deus descanso, habita em lugar seguro junto ao Senhor, e vive em constante vitória.

8. Seja este o alvo número um da sua vida! Busque sempre a presença de Deus

6 de dezembro de 2014

AUTOESTIMA




A autoestima é o julgamento, a apreciação que cada um faz de si mesmo, sua capacidade de gostar de si. O caminho mais viável para uma auto-avaliação positiva é o autoconhecimento. Conhecer seu próprio eu é fundamental, pois implica ter ciência de seus aspectos positivos e negativos, e valorizar as virtudes encontradas. Este diálogo interior requer um voltar-se para si mesmo, a determinação de empreender essa jornada rumo à essência do ser, deixando um pouco de lado o domínio do ego.
Esse reconhecimento subjetivo torna o indivíduo mais apto a enfrentar os obstáculos e desafios do cotidiano, uma vez que agora ele conhece seu potencial de resistência e a intensidade de sua coragem e determinação. Assim ele pode evitar as armadilhas que caracterizam a baixa autoestima, tais como a insegurança, a inadaptação, o perfeccionismo, as dúvidas, as incertezas, a falta de confiança na sua capacidade, o medo de errar, a busca incessante de reconhecimento e de aprovação, entre outros. Fortalecido, o sujeito pode resistir aos fatores que provocam a queda na autoestima – crítica e autocrítica, culpa, abandono, rejeição, carência, frustração, vergonha, inveja, timidez, insegurança, medo, raiva, e tantos outros.

A autoestima se forma ao longo da infância, com base na educação e no tratamento recebido dos familiares, amigos e professores. É muito importante o ambiente, o contexto em que a criança cresce, pois este meio pode edificar ou destruir a confiança do infante em si mesmo. Se os pais tornam a criança um ser dependente, ela pode se tornar imbuída de falsas crenças,  que contribui para sua baixa autoestima. Segundo a psicologia, a autoestima pode abranger o que se chama de crenças auto significantes – “Eu sou inteligente/ignorante” -, emoções auto significantes agregadas – segurança/insegurança – e traços de comportamento. Ela pode ser um aspecto definitivo da personalidade ou um estado emocional passageiro.

Se a criança tem uma capacidade inata para o aprendizado e é produtiva na escola, isto contribui automaticamente para sua autoestima. Nessa relação com a esfera educativa, incluindo o relacionamento com os colegas, vê-se este sentimento se desenvolver bem cedo. Neste momento a criança é facilmente influenciada e moldada pelos que a cercam, especialmente os pais, que são para ela o modelo de comportamento, a imagem em que ela se reflete. Assim se formam os elos de amor ou de ódio, que refletirão imediatamente na formação da sua autoestima. Se os filhos crescem em um ambiente depreciativo, em meio a zombarias e ironias, sua autoimagem será naturalmente inferior. Esse mesmo padrão pode se repetir na escola e com o círculo de amigos, o que reforçará este sentimento.

Há caminhos que se pode seguir para elevar a autoestima. Um deles, talvez o mais importante, já foi citado, o autoconhecimento. Também é necessário cuidar da aparência física, para que se tenha prazer de olhar no espelho, saber valorizar nossas qualidades, deixando de superestimar os defeitos, aprender com as vivências experimentadas ao longo da vida, saber desenvolver por si mesmo amor e carinho, ouvir a intuição e acreditar que se tem o merecimento de ser feliz, de ser amado, bem como desfrutar os prazeres mais simples da vida, mas que efetivamente nos fazem felizes. Assim o indivíduo receberá mais tranquilamente os elogios e afetos, e aprenderá a retribuí-los, diminuirá sua ansiedade, terá mais coerência em seus sentimentos, que estarão sintonizados com seu discurso, não terá tanta necessidade de receber a aprovação alheia, será mais flexível, sua autoconfiança crescerá, bem como seu amor próprio, sua produtividade profissional será incrementada e, acima de tudo, ele sentirá uma intensa paz interior.

Fontes
http://web.archive.org/web/20080308064239/http://www1.uol.com.br:80/cyberdiet/colunas/021206_psy_autoestima.htm

http://www.saudevidaonline.com.br/artigo57.htm