Alguns
autores, como Paul Ekman e Charles Darwin, acreditam que as expressões das
emoções são universais, pois através de pesquisas com pessoas de várias
localidades do mundo pode-se notar como as expressões são idênticas quando
referidas a uma certa emoção. Outro fator que influencia para veracidade de que
as expressões são universais, foi a análise de estátuas antigas que
demonstravam as mesmas emoções que hoje qualquer pessoa também demonstra.
Quando
uma pessoa diz algo, porém através de sua linguagem corporal demonstra o que
realmente pensa, ela provavelmente tem suas razões para estar omitindo a
verdade, assim como confirma Aguiar (2004); por exemplo, quando a esposa
pergunta ao marido se o seu cabelo está bonito após a coloração, mesmo ele não
gostando, diz que está bonito para não magoá-la. Se ela fosse uma especialista
no assunto com certeza teria captado os sinais da linguagem corporal de seu
cônjuge, que estariam entrando em contradição com suas palavras e isso geraria
algum tipo de conflito.
É
importante salientar que, conforme afirma Ekman (2011, p. 13) Se todas as
pessoas conseguissem identificar e interpretar sem nenhum tipo de aprendizado a
linguagem corporal, haveria muita desavença, pois todos querem sempre a verdade,
porém esta também pode não ser a resposta que a pessoa quer ouvir. Por isso, um
profissional no assunto, quando captar algum sinal que não lhe agrada, deve se
colocar no lugar do outro e tentar entender o porquê da pessoa ter omitido a
verdade.
A
tristeza é uma das emoções de mais longa duração. Após um período de angústia,
há, em geral, um período de tristeza resignada, em que a pessoa se sente
totalmente desamparada. Em seguida, novamente, a angústia, retorna. Segundo o
psicólogo Paul Ekman, quando as emoções são suaves ou moderadas, podem durar
poucos segundos ou alguns minutos, até outra emoção ser sentida. No entanto, no
caso de uma perda intensa, sempre pode haver uma tristeza de fundo ou um estado
de ânimo difórico, até que, ao longo do tempo, esse estado começa a desvanecer,
à medida que o processo de luto termina.
Se
identifica uma tristeza, com a seguinte expressão facial: cantos da boca caído;
bochechas levantadas, como se estivesse apertando os olhos, puxado em oposição
aos cantos da boca; olhar abaixado; pálpebras superiores pendentes, os cantos
internos das sobrancelhas puxados pra cima, no meio da testa
É
muito difícil para um psicólogo especializado em linguagem corporal trabalhar
com pacientes que mentem o tempo todo, mas, ao mesmo tempo este é um aspecto
positivo de se ter essa especialização, pois o profissional saberá quando a
linguagem do paciente esta coerente com o que ele diz.
Quando
o psicólogo percebe que o paciente não está sendo verdadeiro, ele pode aos
poucos ir tentando descobrir a verdade, de uma forma que o paciente consiga
falar a verdade sobre suas emoções sem descobrir que na verdade ele foi de
forma discreta levado à verdade.
Outro
aspecto importante que Cohen (2003) cita é que, o psicólogo, tendo conhecimento
do assunto, poderá identificar alguns tipos de personalidade que talvez ele não
queira tratar, como por exemplo, os sociopatas, que não apresentam expressão
nenhuma, já que estes não possuem sentimentos e são muito perigosos para a
sociedade.
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