Sétima arte
Por que o cinema é conhecido como a sétima arte? Porque é a
forma de arte mais intertextual que existe, pois reúne elementos das outras
seis:
A imagem vem da pintura e da fotografia;
O cenário da escultura;
A trilha sonora da música;
A encenação do teatro;
O roteiro da literatura.
Para se manter junto ao público, ou melhor, manter a
sustentabilidade deste diálogo com o público, o cinema passou por três
revoluções:
Primeira revolução: o
SOM
Em 1928, o
cinema tinha 33 anos e aprendeu a falar. Revolução maior não podia ter havido.
Tudo teve então que ser repensado: dos equipamentos de filmagem aos projetores.
Técnicos de som foram contratados, as salas de exibição adaptadas, os estúdios
idem. Os gastos foram enormes, mas os lucros astronômicos não demoraram a
aparecer.
Segunda revolução: a
COR
O ano de 1939
foi particularmente especial. Naquele ano foram lançados …E o Vento Levou, No
Tempo das Diligências e O Mágico de Oz. Ano em que a cor foi usada como nunca
antes.
Terceira revolução: a
ERA DIGITAL
Basicamente,
podemos creditar esta revolução a esse – cada vez mais híbrido – dialógo entre
os computadores e o cinema. Efeitos digitais, projeções digitais e câmeras
digitais cada vez mais próximas da qualidade obtida com a película.
Curiosamente, mesmo os filmes captados em celulóide terminam passando pelo
tranfer [película-digital-película] no processo de montagem. Sem esquecer aqui
do 3D, cada vez mais presente nas salas de exibição.
Por Douglas Machado,
Cineasta
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